Imunoexpressão de galectinas em queilites actínias e sua relação com características clínicas e gradação histológica


Autoria(s): Lopes, Maria Luiza Diniz de Sousa
Contribuinte(s)

Silveira, Ericka Janine Dantas da

CPF:06894906408

http://lattes.cnpq.br/3712015030415952

CPF:02869049420

http://lattes.cnpq.br/2186658404241838

Queiroz, Lélia Maria Guedes

CPF:59539224420

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null

Cruz, Maria Carmen Fontoura Nogueira da

CPF:33243158320

http://lattes.cnpq.br/8702018716079552

Data(s)

17/12/2014

11/06/2014

17/12/2014

07/02/2014

Resumo

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

A queilite actínica (QA) é uma lesão inflamatória crônica potencialmente maligna que em algumas situações pode se transformar em carcinoma de células escamosas (CCE) de lábio inferior. Os mecanismos moleculares envolvidos neste processo ainda não são completamente esclarecidos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a imunoexpressão das galectinas -1, -3, -7 e -9 e relacionar este aspecto com as características clínicas (sexo, idade e aspecto clínico) e gradação histológica pelo sistema binário (baixo ou alto risco de transformação maligna). A imunomarcação de cada caso foi avaliada de forma semiquantitativa, na qual foram atribuídos os escores: 0 (0% de células positivas), escore 1 (1 a 30% de células positivas), escore 2 (31 a 60% de células positivas) e escore 3 (mais de 60% das células positivas). A imunoexpressão também foi analisada quanto à localização nos compartimentos celulares e nos estratos epiteliais. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher com nível de significância estabelecido em 5%. Dos 65 casos de QA, 76,9% era do sexo masculino, 80% tinha idade superior a 40 anos, 70,8% era da raça branca e 61,5% foram histologicamente gradadas como QAs de baixo risco. A expressão imunoistoquímica das galectinas foi variável na amostra e de forma geral não exibiu relação com os parâmetros clínicos. A expressão da galectina-1 foi observada em 98,5% dos casos, principalmente no citoplasma celular em todas as camadas epiteliais e foi elevada em 60% dos casos (escore 3), independente da gradação histológica (p>0,05). Diferente da galectina-3, cuja expressão foi observada em todos os casos, sendo maior nas QAs de alto risco que no grupo de baixo risco (p<0,05), com predominância de marcação no citoplasma e núcleo celular nas QAs de baixo risco (67,5%) e de marcação apenas no citoplasma nos casos de alto risco (60%) (p<0,05). A galectina-7 foi positiva em todos os casos, majoritariamente na região suprabasal do epitélio (95,4%), porém sem diferenças significativas no escores de expressão entre os grupos histológicos (p>0,05). Com relação à galectina-9, 89,2% dos casos foram positivos, com redução na mediana dos escores de expressão com o aumento do grau histológico (p<0,001), sendo essa expressão predominante no núcleo e citoplasma. Com base nestes resultados, sugere-se que as galectinas analisadas nesta pesquisa podem estar envolvidas no desenvolvimento e progressão das queilites actínicas

Formato

application/pdf

Identificador

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/17129

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral

Odontologia

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Queilite. Galectinas. Imunoistoquímica. Neoplasias labiais #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Tipo

Dissertação