O leitor universitário e a construção das práticas de ler e escrever textos impressos e digitais
Contribuinte(s) |
Tinoco, Glicia Marili Azevedo de Medeiros CPF:79787711487 http://lattes.cnpq.br/0745233140470136 CPF:77779932400 http://lattes.cnpq.br/1417959539739192 Paz, Ana Maria de Oliveira CPF:42377650406 http://lattes.cnpq.br/3154455138181144 Reinaldo, Maria Augusta de Gonçalves de Macedo CPF:27253538404 http://lattes.cnpq.br/0323008945925363 |
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Data(s) |
17/12/2014
19/04/2013
17/12/2014
29/01/2013
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Resumo |
The construction of a mapping of the practices of reading and writing printed and digital texts, declared by graduating students from the Bachelor s degree in Science and Technology (BCT), has provided us the analysis of the course they are making in such a socio-historical moment characterized by the revolution of the post-paper. In this sense, the general objective of this research is to understand how that construction works under the point of view of those graduating students. For this, our reflection has been guided by the search of answers for some questions which have presented to us: what reading and writing conceptions BCT graduating students have; what reading and writing practices those collaborators develop; what collections they declare to have access to; what differences they declare to have between printed and digital reading and writing along the different social roles they develop; what the reader/writer identity relations of those collaborators are. To achieving the plausible answers, we have gathered a corpus composed by texts of three genres of the argument order: academic profiles (or self-portrait), opinion articles and argumentative letters. Besides, we have made semi-structured interviews and questionnaires in the online tool of the Google Docs. The methodology which supports this academic work is the qualitative research (SIGNORINI; CAVALCANTI, 1998)of ethnographic direction (THOMAS, 1993; ANDRÉ, 1995) in Applied Linguistics (CELANI, 2000; MOITA-LOPES, 2006) and the theoretical contribution comes from the bakhtinian perspective of language conception (BAKHTIN [1929] 1981); the socio-historical writing construction (LÉVY, 1996; CHARTIER, R., 1998, 2002, 2007; COSCARELLI, 2006; CHARTIER, A., 2007; ARAÚJO, 2007; COSCARELLI; RIBEIRO, 2007; XAVIER, 2009; MARCUSCHI; XAVIER, 2010); from the studies of the pedagogy of the writing (GIROUX, 1997); from the literacy studies understood as sociocultural practice, plural and situated (TFOUNI, 1988; KLEIMAN, 1995; TINOCO, 2003, 2008; OLIVEIRA; KLEIMAN, 2008), from the studies about identity in postmodernity (HALL, 2003; BAUMAN, 2005). The results of the analysis have pointed at a multiplicity of reading/writing practices of printed and digital texts developed by the BCT graduating students due to the coexistence of the modality printed and that one derived from the new mobile devices. In that multiplicity, the prevalent idea of the collaborators is that there is a continuum between printed texts and digital texts (not a dichotomy), since the option of reading/writing printed texts or digital ones is always linked to specific communication situations, which involve participants, objectives, strategies, values, (dis)advantages, besides (re)creation of discursive genres in function of the mobile devices to which those collaborators have access in the different spheres of activities that they participate. All of that has caused a deep intersection in the identity traces of college students readers/writers in the 21st century which cannot be ignored by academic formation A construção de um mapeamento das práticas de ler e escrever textos impressos e digitais, declaradas por graduandos do Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT), propiciou-nos a análise do percurso que eles estão fazendo em um momento sócio-histórico caracterizado pela revolução do pós-papel. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa é compreender como se dá essa construção sob o ponto de vista desses graduandos. Para tanto, norteou nossa reflexão a busca por respostas a algumas questões que se nos apresentaram: 1) quais as concepções de leitura e escrita dos graduandos do BCT; 2) quais as práticas de leitura e escrita que esses colaboradores desenvolvem; 3) quais os acervos (digital, impresso ou ambos) a que eles declaram ter acesso; 4) que diferenças eles declaram existir entre a leitura e a escrita impressa e a digital no exercício dos diferentes papéis sociais que desenvolvem; 5) quais as relações identitárias de leitor/escrevente desses colaboradores. Para chegarmos a respostas plausíveis, reunimos um corpus constituído de textos de três gêneros da ordem do argumentar: perfis acadêmicos (ou autorretratos), artigos de opinião e cartas argumentativas. Além disso, realizamos entrevista semiestruturada e questionário na ferramenta online do Google Docs. A metodologia que sustentou este trabalho acadêmico é a de pesquisa qualitativa (SIGNORINI; CAVALCANTI, 1998) de vertente etnográfica (THOMAS, 1993; ANDRÉ, 1995) em Linguística Aplicada (CELANI, 2000; MOITA-LOPES, 2006) e o aporte teórico vem da concepção de língua(gem) de perspectiva bakhtiniana (BAKHTIN [1929] 1981); da construção sócio-histórica da escrita (LÉVY, 1996; CHARTIER, R., 1998, 2002, 2007; COSCARELLI, 2006; CHARTIER, A., 2007; ARAÚJO, 2007; COSCARELLI; RIBEIRO, 2007; XAVIER, 2009; MARCUSCHI; XAVIER, 2010); dos estudos da pedagogia da escrita (GIROUX, 1997); dos estudos do letramento entendido como prática sociocultural, plural e situada (TFOUNI, 1988; KLEIMAN, 1995; TINOCO, 2003, 2008; OLIVEIRA; KLEIMAN, 2008), dos estudos sobre identidade na pós-modernidade (HALL, 2003; BAUMAN, 2005). Os resultados da análise empreendida apontam-nos para uma multiplicidade de práticas de leitura/escrita de textos impressos e digitais desenvolvidas por graduandos do BCT devido à coexistência da modalidade impressa e da que decorre dos novos dispositivos móveis. Nessa multiplicidade, a ideia que prevalece do ponto de vista desses colaboradores é a de um continuum entre textos impressos e textos digitais (não uma dicotomia), uma vez que a opção por ler/escrever textos impressos ou textos digitais está sempre atrelada a situações de comunicação específicas, que envolvem participantes, objetivos, estratégias, valores, (des)vantagens, além da (re)criação de gêneros discursivos em função dos dispositivos móveis a que esses colaboradores têm acesso nas diferentes esferas de atividade de que participam. Tudo isso tem ocasionado uma profunda intersecção nos traços de identidade de leitores/escreventes universitários do século XXI que não pode ser ignorada pela formação acadêmica |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
SILVA, Maria da Guia. O leitor universitário e a construção das práticas de ler e escrever textos impressos e digitais. 2013. 156 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/16250 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte BR UFRN Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem Linguística Aplicada; Literatura Comparada |
Direitos |
Acesso Aberto |
Palavras-Chave | #Práticas de ler/escrever. Escrita impressa e digital. Traços identitários de leitor/escrevente universitário #Reading/writing practices. Printing and digital writing. Identity traces of college student reader/writer #CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA |
Tipo |
Dissertação |