Somos todos canibais: antropofagia, corpo e educação sensível
Contribuinte(s) |
Nóbrega, Terezinha Petrucia da CPF:04748477482 CPF:52271811449 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792996P7 Porpino, Karenine de Oliveira CPF:56613067415 http://lattes.cnpq.br/5255588024266396 Barbosa Júnior, Walter Pinheiro CPF:56728069453 http://lattes.cnpq.br/7532911538772143 Medeiros, Rosie Marie Nascimento de CPF:00854111424 http://lattes.cnpq.br/4739820420408872 Lemos, Elaine Melo de Brito Costa CPF:78595312400 http://lattes.cnpq.br/6585812032940319 Caminha, Iraquitan de Oliveira CPF:36073385404 http://lattes.cnpq.br/0554271319840687 |
---|---|
Data(s) |
17/12/2014
10/09/2014
17/12/2014
03/12/2013
|
Resumo |
Cette étude présente l anthropophagie comme une notion théorique et experiementale du corps qui réhabilite le sensible et réveille le monde perçu. L argumentation fait ressortir la dimension sensible du corps et de la connaissance, en considerant sa sensibilité et motricité, corps qui ne se sépare pas de la nature et de l histoire, en actuant dans le monde comme présence vive, originaire, en mouvement ; en supposant un sujet qui, au même temps que construit ses propres senses, il dépend de l expérience de l autre et du monde, en créant et en recréant la culture, et il agrandit le processus de connaître, de sentir, de penser, d agir, d être, de se transformer. Cette attitude annonce une connaissance sensible et un corps qui est suscetible de sensations, mais d expréssions aussi, de communication, de création, aspects indispensables pour se pensar l éducation comme un space sensible, d apprantissage et réssignification de la culture ; que dévient possible la communion avec le corps, le temps, le space ; qu enseigne à réapprendre à voir le monde, que considère la réversibilité des senses et l esthésie comme champs de l expérience sensible et de l imputation des senses ; qu évoque la beauté des multiples léctures du vécu et qu agrandit la compréhension du soi et de l autre. L objectif de ce travail est comprendre l anthropophagie comme une attitude du corps et de la connaisance sensible, qu approfondit la rélation de l être au monde, la rélation avec l autre et permet la création de senses culturelles, ésthetiques et éxistentielles our l éducation. Nos présentons l attitude phénomologique de Maurice Merleau-Ponty comme référence théorique et méthodologique de notre recherche. Il s agit d une attitude de la pensée qui place la conaissance au centre de nos expériences vécues au monde ; une attitude qui ne propose pas un sens définitif des choses et des personnes et qui contribue pour la compréhension de l anthropophagie, du corps, du sensible, du monde et de l autre, en indiquant des développements de ces réflexions pour l éducation. En créant des horizonts de sense et strastégies de pérception sur l anthopophagie, nos considérons comme choix notre expérience vécu, comme les voyages; atelier d extension avec des élèves du cours de Technologie en Production Culturelle de l Institut Fédéral d Éducation, Science et Technologie du Rio Grande do Norte-IFRN, Campus Cidade Alta ; l anthropophagie comme élement de l Art Moderne Brésilien ; les créations et les récits des élèves ; images ; filmes et livres recherchés ; dialogues avec les penseurs Lévi-Strauss, Montaigne et Oswald de Andrade, qui constituent nos principales références conceptuelles et qui ont permis traversé des savoirs et promouvoir un dialogue entre divers champs de connaissance, comme l Anthropologie, la Philosophie, l Art et l Éducation. Ces stratégies constituent le resultat partiel et inachevé d un processus de connaisance de soi et de l autre, que permet de revivre des mémoires, faire ressortir des couleurs, des senses, des goûts, des découvertes sensibles et encourageantes sur la connaissance, sur l art, des découvertes sur soi même, sur l autre, sur le monde, sur la vie, indiquant que l éducation peut être un processus fort sensible, dans lequel le corps est une présence indispensable, aussi comme le toucher, le créer, les delires, les affections, les encontres et l invention Esta tese apresenta a antropofagia como uma noção teórico-experiencial, uma atitude do corpo que reabilita o sensível e desperta o mundo percebido. A argumentação ressalta a dimensão sensível do corpo e do conhecimento, considerando sua sensibilidade e motricidade, corpo que não se separa da natureza e da história, atuando no mundo como presença viva, originária, em movimento, supondo um sujeito que, ao mesmo tempo em que constrói seus próprios sentidos, é dependente da experiência do outro no mundo, criando e recriando a cultura, ampliando o processo de conhecer, sentir, pensar, agir, ser, transformar-se. Essa atitude anuncia um conhecimento sensível e um corpo que é capaz de sensação, mas também de expressão, de comunicação, de criação, aspectos indispensáveis para se pensar a educação como um espaço sensível, de aprendizagem e ressignificação da cultura, que possibilita a convivência com o corpo, com o tempo, com o espaço; que ensina a reaprender a ver o mundo, que considera a reversibilidade dos sentidos e a estesia como campo da experiência sensível e da imputação de sentidos; que convoca a beleza de múltiplas leituras do vivido e que alarga a compreensão de si e do outro. Como objetivo, buscamos compreender a antropofagia como atitude do corpo e do conhecimento sensível, que aprofunda a relação do ser no mundo, a relação com o outro e permite a criação de sentidos culturais, estéticos e existenciais para a educação. Apresentamos a atitude fenomenológica de Maurice Merleau-Ponty como referência teórico-metodológica de nossa pesquisa. Trata-se de uma atitude de pensamento que coloca o conhecimento como centro de nossas experiências vividas no mundo, uma atitude que não propõe um sentido definitivo das coisas e das pessoas e que contribuiu na compreensão sobre a antropofagia, o corpo, o sensível, o mundo e o outro, apontando desdobramentos dessa reflexão para a educação. Ao criar horizontes de sentido e estratégias de percepção sobre a antropofagia, consideramos como escolhas a nossa experiência vivida; incluindo a experiência da viagem; uma oficina de extensão realizada com alunos do curso de Tecnologia em Produção Cultural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN Campus Cidade Alta; a antropofagia como elemento da Arte Moderna brasileira; as criações e os relatos dos alunos; imagens; filmes e livros pesquisados; além do diálogo com pensadores como Lévi-Strauss, Montaigne e Oswald de Andrade, que constituem nossas principais referências conceituais e que permitiram transversalizar saberes e promover um diálogo entre áreas de conhecimentos variadas como a Antropologia, a Filosofia, a Arte e a Educação. Essas estratégias constituíram-se como o resultado parcial e inacabado de um processo de conhecimento de si e do outro, que permitiu reviver memórias, ressaltar cores, sentidos, sabores, descobertas sensíveis e impulsionadoras sobre o conhecimento, sobre a arte, descobertas sobre si mesmo, sobre o outro, sobre o mundo, sobre a vida, indicando que a educação pode ser um processo mais sensível, em que o corpo é presença indispensável, assim como o tocar, o criar, os delírios, os afetos, os encontros e a invenção |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
SOLCI, Analwik Tatielle Pereira de Lima. Somos todos canibais: antropofagia, corpo e educação sensível. 2013. 237 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/14483 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte BR UFRN Programa de Pós-Graduação em Educação Educação |
Direitos |
Acesso Aberto |
Palavras-Chave | #Antropofagia. Corpo. Cultura. Educação Sensível #Anthropophagie #Corps #Culture #Éducation Sensible #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Tipo |
Tese |