Representações Sociais do ser idoso e suas implicações na assistência e nas práticas educativas voltadas à população idosa residente em Natal/RN


Autoria(s): Paula, Rouseane da Silva
Contribuinte(s)

Domingos Sobrinho, Moisés

CPF:94126500430

http://lattes.cnpq.br/4041714082174829

CPF:10809520478

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796872P4

Lira, André Augusto Diniz

CPF:02234433444

http://lattes.cnpq.br/8891017471432810

Andrade, érika dos Reis Gusmão de

CPF:34252819504

http://lattes.cnpq.br/0778953049451033

Carvalho, Maria do Rosário de Fátima de

CPF:02560801353

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp

Albuquerque, Lia Matos Brito de

CPF:01397907304

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705647Y6

Lopes, Maria Emilia Limeira

CPF:25220470434

http://lattes.cnpq.br/0469294314981301

Data(s)

17/12/2014

07/08/2014

17/12/2014

29/11/2014

Resumo

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

No Brasil, os idosos correspondem a 21 milhões da população, 11,3% total da população. A pesquisa cujo objetivo foi investigar as representações sociais do ser idoso e sua influência sobre as práticas educativas para a velhice, aconteceu nos grupos de convivência e envolveu 103 idosos, os sujeitos da pesquisa tinham acima de 60 anos. Para tanto apoiamo-nos, dentre outros suportes, na teoria das representações sociais de Serge Moscovici e na teoria do Núcleo Central desenvolvida por Jean-Claude Abric (2000), bem como, nos estudos sobre envelhecimento humano (NERI, 2001; ELIAS, 2001; MATTA, 2003, PEIXOTO, 2005, BOSI, 2002). Do ponto de vista metodológico, utilizamos o método de determinação do núcleo central e entrevistas semi-estruturadas com idosos não participantes dos grupos de contraste para fins de contraste. Realizamos também a análise da frequência de evocação e ordem média de evocação, conforme propõe Abric (2000) e a análise categorial de conteúdo para entrevistas e justificativas das evocações. A análise das evocações foi realizada pelo software EVOC 2000, este apresentou o quadro com os possíveis elementos do Núcleo Central da representação social para o grupo investigado: feliz, saúde, liberdade, e vida. Ao analisarmos a estrutura do conteúdo representacional, identificamos que as cognições feliz e liberdade estão associadas à natureza descritiva da representação social, enquanto as cognições vida e saúde referem-se a natureza prescritiva para os idosos. Constatamos que acontece a reprodução do discurso circulante e estereotipado da velhice como melhor idade e, ao mesmo tempo, como sinônimo de doenças; o que reproduz práticas estigmatizadas, com base em atividades recreativas e, por vezes, a infantilização dessa população. Assim, a representação social compreendida como um guia para a ação, nesta visão estigmatizada da pessoa idosa, resulta em práticas educativas esvaziadas do propósito de envelhecimento com dignidade, a despeito da legislação vigente que garante esse direito para o idoso brasileiro

Formato

application/pdf

Identificador

PAULA, Rouseane da Silva. Representações Sociais do ser idoso e suas implicações na assistência e nas práticas educativas voltadas à população idosa residente em Natal/RN. 2014. 136 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/14472

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Educação

Educação

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Representação Social. Velhice. Práticas Educativas #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Tipo

Tese