Mudanças demográficas e homicídios. Que relação é essa? Um estudo nas Regiões Metropolitanas de Maceió, Natal, Recife e São Paulo
Contribuinte(s) |
Freire, Flávio Henrique Miranda de Araújo CPF:04330468484 http://lattes.cnpq.br/8668975686562514 CPF:80698891449 http://lattes.cnpq.br/7623751650258443 França, Mardone Cavalcante CPF:07354118320 http://lattes.cnpq.br/1338177546953545 Formiga, Maria Célia de Carvalho CPF:07123213491 http://lattes.cnpq.br/3924849172758348 |
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Data(s) |
17/12/2014
08/04/2014
17/12/2014
05/08/2013
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Resumo |
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior A violência tem apresentado cenários distintos entre regiões metropolitanas do Brasil, ao mesmo tempo em que essas regiões passam por mudanças no contingente populacional. Nesse sentido, uma relevante discussão diz respeito a mudança na estrutura etária dessas populações e ao impacto dos homicídios na esperança de vida. Portanto o trabalho tem como objetivo avaliar a relação da demografia com a mortalidade por homicídio em duas vias, verificando por um lado como a estrutura etária interfere nas taxas de homicídio e por outro lado como as taxas de homicídio interferem na esperança de vida. Para isso, exercícios empíricos foram realizados em quatro regiões metropolitanas brasileiras: Maceió (RMM), Natal (RMN), Recife (RMR) e São Paulo (RMSP) nos anos de 2000 a 2010. Para analisar o impacto da estrutura por idade da população nas taxas de mortes intencionais por homicídio, primeiro utiliza-se a própria população da região metropolitana (RM) do ano de 2000 como padrão para os demais anos da série; em seguida utiliza-se a população do ano de 2010 como padrão em todos os anos; num terceiro exercício aplica-se em todos os anos, para cada RM em estudo, uma projeção populacional para 2020 da região metropolitana de São Paulo (RMSP) e no último exercício usa como padrão as populações estáveis geradas para cada RM. Os resultados mostram que variações na estrutura etária impactam na taxa bruta de mortalidade por homicídio, diminuindo se a região tem diminuição relativa da população entre 15 e 34 anos, ou aumentando se aumenta a população nestes grupos de risco. Num segundo exercício, a partir de tábuas de vida de múltiplos decrementos, eliminou-se das causas gerais de morte os óbitos por homicídio, para avaliar o impacto na esperança de vida da população de cada região. As estimativas realizadas para os anos de 2000 e 2010 apresentaram resultados de ganhos de até mais de 3 anos na esperança de vida ao nascer caso o homicídio não ocorresse |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
ANDRADE, Renata Clarisse Carlos de. Mudanças demográficas e homicídios. Que relação é essa? Um estudo nas Regiões Metropolitanas de Maceió, Natal, Recife e São Paulo. 2013. 119 f. Dissertação (Mestrado em Abordagens metodológicas em demografia; Dinâmica demográfica) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/13857 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte BR UFRN Programa de Pós-Graduação em Demografia Abordagens metodológicas em demografia; Dinâmica demográfica |
Direitos |
Acesso Aberto |
Palavras-Chave | #Demografia. Homicídio. Esperança de vida. Estrutura etária. Região metropolitana #CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DEMOGRAFIA |
Tipo |
Dissertação |