Avaliação espectrofotométrica do manchamento de resinas odontológicas contendo nanopartículas


Autoria(s): Gomes, Larissa Bezerra de Mesquita
Contribuinte(s)

Martinelli, Antônio Eduardo

CPF:02131351402

http://lattes.cnpq.br/0738501292651018

CPF:15724520800

http://lattes.cnpq.br/0022988322449627

Ito, Edson Noriyuki

CPF:40405036191

http://lattes.cnpq.br/7249500407405478

Borges, Paulo César

CPF:55622259991

http://lattes.cnpq.br/2389356434049800

Data(s)

17/12/2014

10/01/2011

17/12/2014

02/06/2010

Resumo

Composite resins have been subjected to structural modifications aiming at improved optical and mechanical properties. The present study consisted in an in vitro evaluation of the staining behavior of two nanohybrid resins (NH1 and NH2), a nanoparticulated resin (NP) and a microhybrid resin (MH). Samples of these materials were prepared and immersed in commonly ingested drinks, i.e., coffee, red wine and acai berry for periods of time varying from 1 to 60 days. Cylindrical samples of each resin were shaped using a metallic die and polymerized during 30 s both on the bottom and top of its disk. All samples were polished and immersed in the staining solutions. After 24 hours, three samples of each resin immersed in each solution were removed and placed in a spectrofotome ter for analysis. To that end, the samples were previously diluted in HCl at 50%. Tukey tests were carried out in the statistical analysis of the results. The results revealed that there was a clear difference in the staining behavior of each material. The nanoparticulated resin did not show better color stability compared to the microhybrid resin. Moreover, all resins stained with time. The degree of staining decreased in the sequence nanoparticulated, microhybrid, nanohybrid MH2 and MH1. Wine was the most aggressive drink followed by coffee and acai berry. SEM and image analysis revealed significant porosity on the surface of MH resin and relatively large pores on a NP sample. The NH2 resin was characterized by homogeneous dispersion of particles and limited porosity. Finally, the NH1 resin depicted the lowest porosity level. The results revealed that staining is likely related to the concentration of inorganic pa rticles and surface porosity

Nos últimos anos, as resinas compostas têm passado por uma série de modificações estruturais na busca de melhores propriedades ópticas e mecânicas. O presente estudo avaliou in vitro o grau de manchamento em duas resinas nanohíbridas (NH1 e NH2), uma nanoparticulada (NP) e uma microhíbrida (MH), quando expostas às soluções corantes, café, vinho tinto e açaí, nos períodos de 1, 7, 30 e 60 dias. Foram confeccionadas 192 amostras através de uma matriz metálica e realizadas duas polimerizações de 30s cada, sendo uma na base da amostra, e a outra no lado oposto dela. As amostras foram então analisadas por microscopia eletrônica de varredura. Foi visualizada uma grande quantidade de poros na resina MH e presença de poros ainda maiores na NP. Já a resina NH2 mostrou uma melhor distribuição de partículas e menor quantidade de poros, mas a NH1 foi a que apresentou um menor nível de porosidade. Em seguida, as amostras passaram pela sequência de discos de acabamento, discos de feltro com pasta polidora e imersas nas soluções corantes. Aguardando-se o primeiro período de 24h, foram escolhidas aleatoriamente três amostras de cada recipiente e submetidas à leitura do espectrofotômetro. Para a leitura, as amostras foram previamente diluídas em HCl a 50%. A cada 5 dias, as soluções foram trocadas. Foram utilizados os testes de Tukey para análise estatística de variância. De acordo com a metodologia proposta, foi possível verificar que houve diferença significativa no manchamento superficial quando os 4 compósitos foram comparados após os intervalos de tempo estudados. A resina nanoparticulada (NP) estatisticamente não apresentou desempenho superior ao compósito microhíbrido (MH). Todos os compósitos mostraram certa quantidade de manchamento com o decorrer do tempo, a resina composta exclusivamente nanoparticulada (NP), foi a que apresentou o maior manchamento, seguido da resina microhíbrida (MH) e da nanohíbrida NH2 e, por último, o nanohíbrida da NH1. Os resultados sugerem que o grau de manchamento pode estar relacionado com a porosidade e a concentração de partículas de carga da resina. Dos meios de imersão, o que mais influenciou no grau de manchamento foi o vinho tinto, seguido do café e do açaí

Formato

application/pdf

Identificador

GOMES, Larissa Bezerra de Mesquita. Avaliação espectrofotométrica do manchamento de resinas odontológicas contendo nanopartículas. 2010. 91 f. Dissertação (Mestrado em Processamento de Materiais a partir do Pó; Polímeros e Compósitos; Processamento de Materiais a part) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/12696

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais

Processamento de Materiais a partir do Pó; Polímeros e Compósitos; Processamento de Materiais a part

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Resinas odontológicas #Manchamento #Nanopartículas #Odontological resins #Staining #Nanoparticulated composites #CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICA
Tipo

Dissertação