Avaliação da suplementação com vitamina E, na forma natural ou sintética, em mulheres no pós-parto imediato e sua concentração no colostro


Autoria(s): Clemente, Heleni Aires
Contribuinte(s)

Dimenstein, Roberto

CPF:01180820436

http://lattes.cnpq.br/2608192490586369

CPF:18095640425

http://lattes.cnpq.br/8520928220989866

Lima, João Paulo Matos Santos

CPF:79332021368

http://lattes.cnpq.br/3289758851760692

Cerqueira, Mônica Maria Osório de

CPF:25518909420

http://lattes.cnpq.br/9671375461391765

Data(s)

17/12/2014

21/10/2013

17/12/2014

10/06/2013

Resumo

The Vitamin E consists of eight chemically homologous forms, designated alpha, beta, gamma and delta tocopherols and tocotrienols. Biologically, the alpha-tocopherol (α-TOH) is the most important. Commercially, are found two types of α-TOH a natural (RRR-alpha-tocopherol) and another synthetic (all-rac-alpha-tocopherol). Both forms are absorbed in the intestine, the liver is a preference in favor of forms 2R, due to transfer protein α-TOH. It has higher affinity to these stereoisomers. Newborns are considered high risk for vitamin E deficiency, mainly premature, these have breast milk as a food source for maintenance of serum α-TOH. Clinical signs such as thrombocytosis, hemolytic anemia, retrolental fibroplasia, intraventricular hemorrhage, bronchopulmonary dysplasia and spinocerebellar degeneration can be found in case of a low intake of α-TOH. Thus, maternal supplementation on postpartum with α-TOH can be an efficient way to increase levels of vitamin E in breast milk and thus the consequently increase the supply of micronutrient for the newborn. However, most studies with vitamin E supplementation have been conducted in animals and little is known about the effect of maternal supplementation in humans, as well as on its efficiency to increase levels of α-TOH in human milk, depending on the shape natural or synthetic. The study included 109 women, divided into three groups: control without supplementation (GC) (n=36), supplemented with natural capsule (GNAT) (n=40) and the synthetic capsule (GSINT) (n=33). Blood samples were collected for determination of maternal nutritional status, and colostrums at initial contact and after 24 hours post-supplementation. Analyses were performed by High Performance Liquid Chromatography. Values of α-TOH in serum below 499.6mg/dL were considered deficient. We used the Kruskal-Wallis test and Tukey test to confirm the increase of alpha-tocopherol in milk and efficiency of administered capsules. Daily consumption of α-TOH was based on daily intake of 500 mL of colostrum by the newborn and compared with the nutritional requirement for children from 0 to 6 months of age, 4 mg / day. The mothers had mean concentration of serum α-TOH in 1016 ± 52, 1236 ± 51 and 1083 ± 61 mg / dL, in CG, GNAT and GSINT respectively. There were no women with deficiiency. The GC did not change the concentrations of α-TOH in colostrum. While women supplemented with natural and synthetic forms increased concentrations of α-TOH colostrum in 57.6% and 39%, respectively. By comparing supplemented groups, it was observed a significant difference (p=0.04), the natural capsule more efficient than the synthetic, approximately 49.6%. Individually, 21.1% of the women provided below 4mg/day of α-TOH, after supplementation for this index declined4.1%. Thus, maternal supplementation postpartum raised the levels of alpha-tocopherol in colostrum, and increased efficiency was observed with the natural form

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

A vitamina E consiste em oito formas quimicamente homólogas, denominadas, alfa, beta, gama e delta, tocoferóis e tocotrienóis. Biologicamente, o alfa-tocoferol (α-TOH) é o mais importante. Comercialmente são encontradas duas formas de α-TOH, uma natural (RRR-alfa-tocoferol) e outra sintética (all-rac-alfa-tocoferol). Ambas as formas são absorvidas no intestino, entretanto, no fígado ocorre uma preferência em favor das formas 2R, devido à proteína de transferência de α-TOH, apresentar maior afinidade a estes estereoisômeros. Os neonatos são considerados grupo de risco para deficiência de vitamina E, principalmente os pré-maturos, estes têm o leite materno como a fonte alimentar para manutenção dos níveis séricos de α-TOH. Sinais clínicos como trombocitose, anemia hemolítica, fibroplasia retrolental, hemorragia intraventricular, displasia bronco pulmonar e degeneração espinocerebelar podem ser encontrados caso ocorra uma baixa ingestão de α-TOH. Sendo assim, a suplementação materna nos pós-parto com α-TOH pode ser uma forma eficiente de aumentar os níveis de vitamina E no leite materno e, consequentemente aumento no fornecimento do micronutriente para o recém-nascido. Entretanto, a maioria dos estudos com suplementação de vitamina E foram realizados em animais e são escassos os conhecimentos de sua suplementação em humanos, bem como, sobre sua eficiência para aumentar os níveis de α-TOH no leite humano, em função da forma natural ou sintética. Participaram do estudo 109 mulheres, distribuídas em três grupos: controle sem suplementação (GC) (n=36), suplementadas com a cápsula natural (GNAT) (n=40) e com a cápsula sintética (GSINT) (n=33). Foram coletadas amostras de sangue para determinação do estado nutricional materno, e de colostro no contato inicial e após 24 horas pós-suplementação. As análises foram realizadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Valores de α-TOH no soro inferiores a 499,6 μg/dL foram considerados como deficientes. Foram utilizados o teste de Kruskal Wallis e teste de Tukey para confirmar o aumento de alfa-tocoferol no leite e a eficiência das cápsulas administradas. O consumo diário de α-TOH foi baseado na ingestão diária de 500 mL de colostro pelo recém-nascido e comparada com o requerimento nutricional para crianças de 0 à 6 meses de idade, 4 mg/dia. As parturientes apresentaram concentração média de α-TOH no soro de 1016 ± 52, 1236 ± 51 e 1083 ± 61 μg/dL, nos grupos GC, GNat e GSINT, respectivamente. Não foram encontradas mulheres com deficiência. O GC não apresentou variação nas concentrações de α-TOH no colostro. Enquanto mullheres suplementadas com as formas natural e sintética aumentaram as concentrações de α-TOH no colostro em 57,6% e 39%, respectivamente. Ao comparar os grupos suplementados foi observado uma diferença significativa (p=0,04), sendo a cápsula natural mais eficiente que a sintética em aproximadamente 49,6%. Individualmente 21,1% das mulheres forneceram valores inferiores as 4mg/dia de α-TOH, após a suplementação este índice declinou para 4,1%. Sendo assim, a suplementação materna no pós-parto elevou os níveis de alfa-tocoferol no colostro e maior eficiência foi observada com a forma natural

Formato

application/pdf

Identificador

CLEMENTE, Heleni Aires. Avaliação da suplementação com vitamina E, na forma natural ou sintética, em mulheres no pós-parto imediato e sua concentração no colostro. 2013. 81 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica; Biologia Molecular) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/12617

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Bioquímica

Bioquímica; Biologia Molecular

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Alfa-tocoferol #Deficiência de vitamina E #Lactantes #Requerimento nutricional #CLAE #Alpha-tocopherol #Vitamin E deficiency #Lactating #Nutritional Requirement #HPLC #CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA
Tipo

Dissertação