A inatividade das lojas virtuais: uma análise do comércio eletrônico à luz da inovação
Contribuinte(s) |
Albertin, Alberto Luiz Meirelles, Fernando de Souza Perez, Gilberto |
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Data(s) |
31/03/2016
31/03/2016
02/03/2016
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Resumo |
A Tecnologia da Informação por meio da internet propiciou o surgimento de um novo ambiente de negócios no qual empresas, clientes e fornecedores estabelecem contato e se relacionam eletronicamente. Instaurou-se assim o Comércio Eletrônico (CE), atraindo inúmeras organizações motivadas pelas baixas barreiras de entrada e pelas grandes oportunidades de negócio, atualmente associadas no Brasil a um faturamento com crescimento de dois dígitos. Contudo, apesar do CE ser responsável por números expressivos e em ascensão na economia nacional, muitas empresas descobriram que a simples presença na web não se traduz em sucesso e enfrentam a escassez no tráfego de usuários em seus sites. Este trabalho buscou, por meio de um estudo de casos múltiplos, identificar quais aspectos são negligenciados em situações de fracasso por inatividade no CE de uma loja virtual considerada inovadora. Objetivou-se relacionar a iniciativa de CE com a inovação, conceituar uma iniciativa de CE fracassada pela inatividade e identificar os aspectos de inovação não observados em uma iniciativa de CE fracassada pela inatividade. Após uma revisão da literatura de CE e inovação, três proposições foram colocadas visando responder à pergunta de pesquisa. A primeira propõe que as iniciativas de CE podem ser consideradas iniciativas inovadoras, a segunda que a inatividade no CE pode ser considerada um tipo de fracasso e a terceira proposição sugere que a inatividade no CE pode ser associada à inobservância dos aspectos de gestão, recursos humanos (RH), investimentos, tecnologia e mercado. Na fase empírica da pesquisa foram analisadas qualitativamente três empresas varejistas nacionais com iniciativas de CE, porém que convivem com a inatividade em suas lojas virtuais. São elas: a Pégasos, A Esportiva e a MXT. Todas foram consideradas inovadoras, seja sob a perspectiva da inovação de marketing, de processos ou organizacional. Entendendo-se a inatividade como um estado de subutilização do site por parte dos potenciais clientes, conceituou-se a inatividade no CE como um tipo de fracasso, pois o tráfego de visitantes registrado mostrou-se nos três casos insuficiente para o sucesso no atingimento dos objetivos das empresas. Por fim, foi possível afirmar que a inatividade no CE pode ser associada à inobservância dos aspectos de gestão, RH, investimentos, tecnologia e mercado na condução de iniciativas inovadoras. Todavia há indícios que sugerem uma relação entre a relevância destes aspectos e a fase crítica no processo de comercialização on-line vivida pela loja virtual. Information Technology through the Internet has enabled the emergence of a new business environment in which companies, customers and suppliers establish contact and interact electronically. At that point in time e-commerce (EC) was introduced, attracting numerous organizations by low entry barriers and huge business opportunities, which in recent years meant double-digit growth revenue in Brazil. Despite the fact that EC is responsible for noteworthy and rising numbers in the national economy, many companies have realized that simple web presence does not mean success and are facing user traffic shortage on their websites. Using a multiple case study, this research sought to identify which aspects are neglected in situation of EC inactivity failure of a virtual store which is considered innovative. The objectives were to relate EC initiative to innovation, to conceptualize a failed EC initiative due to inactivity and to identify neglected innovation aspects in a failed EC initiative due to inactivity. After reviewing literature on EC and innovation, three propositions were placed in order to answer the research question. The first one proposes that EC initiatives can be considered innovative initiatives, the second one proposes that EC inactivity can be considered a type of failure and the third proposition suggests that EC inactivity can be associated with non-compliance with aspects of management, human resources (HR), investment, technology and the market. In the empirical research phase, three national retailers with EC initiatives who were faced with inactivity in their virtual stores were qualitatively analyzed. The companies selected were: Pégasos, A Esportiva and MXT. All three were considered innovative, whether from a marketing, process or organizational innovation perspective. Considering inactivity as website underuse by potential customers, the study conceptualized EC inactivity as a type of failure due to web traffic registered in all three cases proved to be insufficient in achieving the companies objectives. Summing up, it was possible to assert that EC inactivity of innovative initiatives can be associated with non-compliance with aspects of management, HR, investment, technology and the market. However, there are indications suggesting a correlation between the relevance of these aspects and the critical phase in the online marketing process experienced by the virtual store. |
Identificador | |
Idioma(s) |
pt_BR |
Palavras-Chave | #Inovação #Loja virtual #Inatividade #Fracasso #Comércio eletrônico #Tecnologia da informação #Comércio varejista #Processo organizacional |
Tipo |
Dissertation |