Estudo mostra que distribuir ministérios ajuda a evitar crises


Autoria(s): Fundação Getulio Vargas. Diretoria de Análise de Políticas Públicas
Data(s)

24/02/2015

24/02/2015

01/12/2014

Resumo

No quebra-cabeças em que se transformou a montagem de seu novo ministério, a presidente Dilma Rousseff colheria melhores resultados tanto na relação com o Congresso quanto na avaliação de seu governo se decidisse encaixar as peças da futura equipe a partir do orçamento federal de R$ 1,8 trilhão. Isto é o que indica um estudo inédito da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP), ao qual O GLOBO teve acesso com exclusividade. Durante mais de um ano, 19 pesquisadores trabalharam no desenvolvimento de uma ferramenta interativa, batizada de Mosaico do Orçamento, que permite a visualização da distribuição dos gastos federais. Ao relacionar a distribuição dos gastos públicos com a indicação política dos ministros entre 2001 e 2014, período que vai do final do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao primeiro de Dilma, o trabalho concluiu que há maior estabilidade política quando a legenda do presidente divide com os aliados os ministérios mais relevantes, aqueles que realmente têm dinheiro para gastar. O problema é que o PT demonstra grande dificuldade para dividir esse bolo.

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/13416

Idioma(s)

pt_BR

Palavras-Chave #Mosaico Orçamentário #Orçamento Federal #Políticas públicas #Congresso #Gastos Federais #Coalizão #Estabilidade #Politicas Publicas #Orçamento
Tipo

Report