Estrutura de capital e contingentes conversíveis sob a otica de Basileia III : um estudo empirico sobre o Brasil


Autoria(s): Cyganczuk, Karina
Contribuinte(s)

Sheng, Hsia Hua

Schiozer, Rafael Felipe

Lora, Mayra Ivanoff

Data(s)

09/06/2014

09/06/2014

07/05/2014

Resumo

É fato, que os bancos do mundo inteiro mantêm excesso de capital regulatório, seja para minimizar custos de recapitalização, seja para mitigar riscos de dificuldades financeiras. Mas somente depois da crise de 2007/2008, a qualidade desse capital em excesso, passou a ganhar importância entre os órgãos reguladores, que propuseram uma nova estrutura de capital no Acordo de Basiléia III, criando novos instrumentos híbridos de capital e dívidas, os contingentes conversíveis, cujo principal objetivo é, recapitalizar o banco automaticamente em momentos de dificuldades financeiras. Neste contexto, analisamos os 10 maiores bancos do Brasil, em total de ativos, comparando a estrutura de cada banco com dívidas subordinadas, contra a mesma estrutura com contingentes conversíveis, sob as regra de Basiléia III e, em ambientes sem regulamentações ou quando estas são frágeis. As evidências sugerem que, segundo o modelo utilizado, os bancos brasileiros estariam mais bem capitalizados com contingentes conversíveis, do que com dívidas subordinadas sob as regras de Basiléia III, mas em ambientes sem regulamentação ou quando estas são frágeis, os contingentes conversíveis induzem o aumento de riscos, podendo levar a novas crises financeiras.

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/11817

Idioma(s)

pt_BR

Palavras-Chave #Contingentes Conversíveis #Bancos Brasil #Capital Regulatório #Basiléia III #Bancos – Regulamentação - Brasil #Basel III (2010) #Dívida pública #Títulos (Finanças)
Tipo

Dissertation