A estrutura a termo da taxa de juros brasileira e a oferta de títulos públicos


Autoria(s): Marinho, Carolina Ribeiro Veronesi; Marçal, Emerson Fernandes
Data(s)

09/12/2013

09/12/2013

09/12/2013

Resumo

Estudos sobre os determinantes da estrutura a termo de taxa de juros brasileira são recentes. Um melhor entendimento sobre os determinantes da mesma é importante, entre outras razões, para política econômica. Existem duas visões extremas sobre estrutura a termo. A primeira argumenta que as taxas de longo é igual a uma média ponderada das taxas de curto mais um prêmio por maturidade devido a agentes que arbitrassem tal diferença. A segunda visão argumenta que os agentes não teriam incentivos para arbitrar a curva de juros pois teria preferência por maturidades específicas e logo a curva de longo e curto estariam desconectadas. O presente trabalho testa as proposições Greenwood e Vayanos (2008) obtidas a partir de um modelo em que as duas visões acima são reconciliadas. No modelo de Greenwood e Vayanos (2008) a alteração da maturidade da dívida do governo afeta toda a estrutura a termo e tal efeito é mais intenso para títulos mais longos. Com esse intuito, testou-se se, para dados brasileiros, o prazo médio dos títulos afetava tanto o excesso de retorno como os spreads na curva. Os resultados indicaram que o prazo médio afeta o spread e o excesso de retorno, com efeito mais intenso no segundo.

Identificador

TD 347

http://hdl.handle.net/10438/11339

Relação

EESP - Textos para Discussão;TD 347

Palavras-Chave #Estrutura a termo da taxa de juros #Maturidade #Excesso de retorno #Economia
Tipo

Working Paper