Rigidez de política fiscal e default na dívida soberana


Autoria(s): Fernandes, Renato José Rodrigues
Contribuinte(s)

Guimarães, Bernardo de Vasconcellos

Mattos, Enlinson

Gonçalves, Carlos Eduardo Soares

Data(s)

02/05/2013

19/03/2015

09/04/2013

Resumo

Este trabalho tem como objetivo investigar as implicações quantitativas do modelo de rigidez de política fiscal desenvolvido por Gonçalves e Guimaraes (2012) e responder se ele é capaz de gerar mais defaults em equilíbrio sem se utilizar de uma forte hipótese ad hoc acerca dos custos em termos do produto de um calote na dívida soberana, a fim de conseguir gerar os resultados desejados de acordo com o que se observa nos dados econômicos, isto é, que os calotes tendem a ocorrer em tempos ruins. A principal hipótese deste modelo é que o Governo não pode se comprometer com um ajuste fiscal para repagar a dívida que está vencendo porque ele escolhe a alíquota de imposto no período anterior. Logo, ao se deparar com um produto baixo em determinado período, o soberano não pode ajustar a arrecadação a fim de fazer frente às suas obrigações e se vê diante da decisão de aumentar o nível do endividamento ou de repudiar sua dívida e não pagá-la. Nos resultados, tem-se que a rigidez fiscal aumenta a ocorrência de defaults em pelo menos uma ordem de magnitude comparado a outros modelos quantitativos de dívida soberana e ajuda a explicar a ocorrência de calotes em períodos de baixo produto na Economia.

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/10797

Idioma(s)

pt_BR

Palavras-Chave #Rigidez de política fiscal #Risco de default #Dívida soberana #Política tributária - Brasil #Dívida pública #Dívida externa #Risco (Economia)
Tipo

Dissertation