Fracasso escolar e autoconceito


Autoria(s): Rangel, Regina Celia
Contribuinte(s)

Penna, Antônio Gomes

Schneider, Eliezer

Ziviani, Cilio

Data(s)

10/05/2012

10/05/2012

10/12/1986

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/9774

Idioma(s)

pt_BR

Direitos

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Palavras-Chave #Rendimento escolar #Evasão escolar no ensino de primeiro grau #Autopercepção
Tipo

Dissertation

Resumo

O principal objetivo deste estudo foi investigar a possível relação entre o fracasso escolar, entendido como anos de repetência, e o autoconceito de alunos da 8a. série do 1º grau da rede oficial de escolas de Campo Grande, no Município do Rio de Janeiro. Este trabalho foi realizado com dois grupos de alunos, sendo que um grupo havia tido experiência de fracasso escolar, isto é, repetência, e o outro grupo não. Para verificar a relação, repetência e autoconceito, foi utilizada a "Escala de Autoconceito Tennessee", desenvolvida por H. Fitts, traduzida e reduzida por Corona em 1977. A escala consta de 30 itens com 5 alternativas de respostas para cada item (tipo Likertl, sua amplitude é de 150 pontos, sendo o maior escore possível 150 (30x51 o menor 30 (30x1), indicando respectivamente uma desestruturação do autoconceito em termos de supervalorização e uma desestruturação por infra-aloração. O confronto das médias de autoconceito de grupos de alunos com diferentes frequências de repetência e sem repetência mostrou que a repetência de serie covaria significativamente com o autoconceito dos alunos estudados, concomitantemente, com a classe social. Apesar de os resultados do estudo não serem conclusivos, ainda assim consideramos válida sua realização, na medida em que fornece mais esclarecimentos a um dos mais graves problemas da escola de 1º grau no Brasil, que é o da repetência.

The main purpose of this study was to investigate the possible relationship between school failure, defined here as years of grade repetition, and the selfconcept of 8th grade public school pupils in Campo Grande, Rio de Janeiro. Two groups of pupils were used: one with and another without any experience with grade repetition. The "Tennessee Selfconcept Scale", developed by H. Fitts and translated and abridged by Carona in 1977, was employed in order to verify this possible relationship. This scale has 30 items with 5 alternatives to each question. The greatest score possible is 150 (30x5) and the smallest score is 30 (30xl) denoting, respectively, a self-concept breaking up due to overestimation ar underestimation. The comparison between the means of the groups studied shawed a significant covariance between grade repetition and the selfconcept of the pupils and social class as well. Though the results of this research are nat conclusive, we find it valid for it supplies more information for one of the most serious problems in school in Brazil; i.e. that of grade repetition.