Desempenho profissional do psicólogo escolar: relação entre conhecimento da amplitude de suas funções e limites institucionais
Contribuinte(s) |
Mira, Maria Helena Novaes Scheeffer, Ruth Schneider, Eliezer |
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Data(s) |
13/04/2012
13/04/2012
27/06/1984
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Identificador | |
Idioma(s) |
pt_BR |
Direitos |
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Palavras-Chave | #Psicologia escolar #Psicólogos escolares |
Tipo |
Dissertation |
Resumo |
Este estudo foi elaborado em função da necessidade de sistematização das múltiplas questões levantadas em torno da eficácia da Psicologia Escolar que, de certa forma, esvaziam e comprometem sua vital importância no contexto Educacional brasileiro. Para um maior aprofundamento na análise das questões referentes à atuação do Psicólogo Escolar, utilizou-se enfoque epistemológico referente à construção do "real", através dos "possíveis" e dos "necessários" em Educação. Foi realizada uma investigação de campo com trinta e três Psicólogos Escolares de escolas particulares com o objetivo de analisar suas funções, a fim de diagnosticar as limitações das mesmas e suas possíveis causas, bem como a amplitude de suas propostas de atuação. Foram levantadas hipóteses para uma melhor compreensão dos motivos que levariam o Psicólogo Escolar a desempenhar suas funções numa tendência mais institucional dentro do contexto educativo ou mais clínica. Os resultados revelam que 67% dos Psicólogos Escolares conhecem a amplitude de suas funções e procuram assumí-las plenamente apesar dos limites que a Instituição oferece, estando sua atuação, mais ligada aos aspectos institucionais. Foi, igualmente, feita uma análise dos motivos que levam os Diretores de escolas a contratar um Psicólogo Escolar, sendo utilizada uma amostra de trinta e quatro escolas, que possuem ou não Psicólogos Escolares. A partir desses resultados pode-se afirmar que quanto mais o Psicólogo Escolar conhecer e assumir a amplitude de suas funções, mais facilmente poderá romper com os limites e dificuldades da própria Instituição, uma vez que, através da análise das possibilidades e necessidades do contexto institucional, terá condições para viabilizar a construção de um "real" educativo. Na medida em que o Psicólogo Escolar assumir sua identidade profissional, abrirá novas perspectivas de trabalho e espaços dentro da própria instituição escolar. This paper had its origin in the need for a systematic approach to the numerous questions which have arisen concerning the efficiency of School Psychology -questions which appear to underestimate its vital importance in the Brazilian educational context. Whe have tried to rethink critically the work done by psychologists in our schools, often without much reference to the underlying objectives of the institution and as a mere spectator of the way the institution functions. Thorough analysis of these questions called for an epistemological approach, focused on construction of the 'real', as approached through the 'possible' and the 'necessary' in education. A research project was carried out which involved 33 psychologists from private schools. It was aimed at analysis of their functions, in order to diagnose their limitations and possible causes of these, as well as the scope of their proposals for action. Hypotheses are advanced in this paper which might lead to a better understanding of the reasons which have led school psychologists to perform their functions, either 'institutionally' or 'clinically' in the educational context. Results show that 67% of school psychologists know the extent of their functions and try to fulfil them completely in spite of restrictions imposed by the institution, although they are aware that their work is more closely linked to institutional aspects. An investigation was made in thirty-four schools, whether they had school psychologists or not, to find out why head teachers employ a psychologist. According to the schools which have a psychologist, 54% of the head teachers employ a psychologist because they think his work important, whereas 22% do so because of the status of the school. As to those schools which have no psychologist, 75% have already felt the need to engage one, although 50% have taken no action, because of economic conditions, and 50% because the educational adviser meets the school's needs. The results indicate that the better the school psychologist understands and assumes the full scope of his functions the more readily he will be able to cope with the problems and difficulties of the institution, once he sees from analysis of possibilities and needs in the institutional context how to make the construction of an educational 'reality' possible. In so far as the school psychologist assumes his professional identity, he will open up new professional rerspectives and room for development within the school institution itself. |