A regulação do setor ferroviário brasileiro: monopólio natural, concorrência e risco moral


Autoria(s): Durço, Fábio Ferreira
Contribuinte(s)

Mori, Rogério

Rochman, Ricardo Ratner

Turolla, Frederico Araujo

Data(s)

05/03/2012

05/03/2012

08/02/2012

Resumo

Este trabalho analisará a eficiência econômica do arcabouço regulatório do setor ferroviário brasileiro e sua influência sobre o desenvolvimento do modal ferroviário no País e sobre as empresas detentoras dos atuais contratos de concessão vigentes desde a desestatização das ferrovias, iniciada em 1996. A hipótese formulada é que a regulação, ainda que mínima, foi fundamental, na segunda metade da década de 1990, para criar as condições jurídicas e econômicas necessárias para a desestatização do setor. Por outro lado, a despeito dos avanços econômicos do modal ferroviário nos primeiros quinze anos de concessão, é possível constatar distorções, exemplificadas pela baixa concorrência, pelo abandono de alguns trechos e pela falta de integração entre as malhas ferroviárias. Por essa razão, serão analisados os aspectos históricos do desenvolvimento das ferrovias no Brasil, as condições e premissas que nortearam o Estado no processo de desestatização, os instrumentos contratuais, os investimentos privados nas estradas de ferro, a experiência de outros países na condução de reformas para o fortalecimento do transporte ferroviário e finalmente as novas Resoluções propostas pelo poder concedente em 2011, que são, conjuntamente, intituladas “o novo marco regulatório do setor ferroviário".

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/9349

Idioma(s)

pt_BR

Palavras-Chave #Ferrovia #Desestatização #Desenvolvimento #Regulação econômica #Transporte ferroviário – Aspectos econômicos – Brasil #Ferrovias - Brasil #Concessões administrativas #Ferrovias e estado
Tipo

Dissertation