As associações de moradores vinculadas à FAMERJ e a construção de uma educação para a cidadania através da politização de base: (o Movimento Associativo de Moradores do Rio : uma nova política está na rua)

O Movimento Associativo de Moradores do Rio e seu potencial político na perspectiva da transformação da sociedade. Breve histórico das Associações de Moradores, de 1910 à década de 80. Assistencialismo, colaboracionismo e busca de autonomia. A vinculação com o Estado e com os partidos políticos. As lutas específicas da FAMERJ: Saúde, Habitação, Abastecimento, Transportes Coletivos, Educação, Cultura, Lazer e Saneamento Básico. Os limites do Movimento: reivindicações localistas, visão classista pequeno-burguesa. As possibilidades do Movimento: questionamento da estrutura urbana decorrente da hegemonia capitalista. A função social da cidade. A pedagogia do Movimento: primeiro patamar da vida gregária e solidária; uma linguagem nova; ações criativas como chamamento à participação. A politização de base resultante da função educativa dos Movimentos Sociais Urbanos. A apreensão do cotidiano em sua dimensão sócio-política. A crise do Movimento. Suas virtualidades.

Le Mouvement des Associations de Quartiers à Rio de Janeiro et son potentiel politique pour la transformation de la société. Bref historique des Associations de Quartiers de 1910 aux années 80. Assistentialisme, collaborationnisme et recherche d’une autonomie. Les liens avec l’Etat et les partis politiques. Les luttes spécifiques de la FAMERJ: Santé, Logement, Ravitaillement, Transports Collectifs, Education, Culture et Loisirs, Assainissement. Les luttes générales : le développement de la citoyenneté collective. Les limites du Mouvement : le caractre local des revendications, la vision petite-bourgeoise. Les possibilités du Mouvement : remise en question de la structure urbaine due à l’hégémonie capitaliste. La fonction de la ville. La pédagogie du Mouvement : premier degré de la vie grupale et solidaire ; un nouveau langage ; créativité des actions lancées dans le but d’inciter les habitants à participer. La politisation de base comme fruit de la fonction éducative des Mouvements Sociaux Urbains. L’aprréhension du quotidien dans sa dimension socio-politique. La crise du Mouvement. Ses virtualités.