A questão da autodidaxia em educação e seus fundamentos nas filosofias de Kant e de Heidegger
Contribuinte(s) |
Granato, Teresinha Accioly Corseuil Pessanha, José Américo Motta Donzelli, Telma |
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Data(s) |
18/01/2012
18/01/2012
1991
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Resumo |
O livre arbítrio na forma de uma independência de que todo ser humano é capaz no processo formativo, não poderia permanecer restrito, também no campo da Educação, à afirmação vaga de uma autonomia relativa característica de todo processo social. A procura de seus fundamentos filosóficos, na esperança de poder encontrar determinações mais precisas de sua possibilidade, é dever irrecusável para quem pretende escapar a uma certa ambiguidade ideológica. Esta ambiguidade se manifesta, por um lado, na incorporação do determinismo dos fenômenos naturais ao campo social e, por outro, na valorização daquilo que pertence à essencia do homem: a capacidade de constituição de sua própria humanidade"junto ao processo de formação"do social. Kant e Heidegger. cada um de maneira própria, mas de modo algum excludentes entre si, permitem fundar filosoficamente a autonomia formativa, através da categoria transcendência. Em Kant, a liberdade, enquanto possibilidade inscrita no âmbito da humanidade do homem de inaugurar uma ação absolutamente nova, à revelia do mecanismo causa-efeito dos fenômenos naturais; e em Heidegger, a abertura da pré-sença - entidade ontológica do homem - que lhe permite constituir sua humanidade junto à constituição/revelação do mundo constróem a realidade daquilo que chamamos livre-arbítrio. Free will, taken here as the kind of independence every human being develops in his growth process, can not be restricted, also in the field of education, to the affirmation of some vague and relative autonomy, characteristic of any social process. To try to find its philosophical basis, in the hope of finding more precise determinants of its possibility, is a must for those who want to escape certain ideological ambiguity, which is manifested, on the one hand, in the incorporation of natural phenomena to the social field and, on the other hand, in the praising of what is inherent to human essence: the ability of constructing humanity in the process of social formation. Both Kant and Heidegger -each in his own way, but never mutually exclusive - allow us to give formative autonomy philosophical foundations, through the category of transcendence. In Kant, freedom, understood as the possibility man has - since it is inscribed in the range of humanity - to innaugurate a totally original action, bypassing the cause-consequence mechanism inherent to natural phenomena; in Heidegger, the innauguration of the pre-sence man's ontological entity - that allows him to constitute humanity together with the construction/revelation of the world, are the basis for that which we call free will. Bachelard, by incentivating material imagination, joins those two philosophers and promotes the commitment of the pedagogical praxis to formative autonomy. By insisting on the material nature of action, material imagination renews all aquired knowledge and reintroduces the question of formation, thus retrieving the possibility of self-formation. Material imagination, therefore, asserts itself as object of pedagogical praxis and, at the same time, reveals itself to be the finish of its own methods. |
Identificador | |
Idioma(s) |
pt_BR |
Direitos |
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Palavras-Chave | #Autodidatismo |
Tipo |
Dissertation |