Férias - o que é bom dura pouco? uma alternativa para o equilíbrio vida pessoal/trabalho


Autoria(s): Cleiman, André
Contribuinte(s)

Tenório, Fernando Guilherme

Thiry-Cherques, Hermano Roberto

Valle, Rogério de Aragão Bastos do

Data(s)

28/04/2011

28/04/2011

03/02/2011

Resumo

Diante da predominância da razão econômica, esta pesquisa visou levantar qual a importância que o trabalhador assalariado reserva ao equilíbrio vida pessoal/trabalho. As pessoas possuem tempo livre suficiente para realizar aquilo que acreditam ser prioritário em suas vidas? Mais tempo fora do trabalho poderia fomentar uma reflexão sobre as macroescolhas e as atitudes em relação ao estilo de vida, e como ela é usufruída. Propõe-se uma ferramenta gerencial diferenciada que permitiria a troca opcional de remuneração por tempo livre, por meio da extensão de férias. Analogamente à venda de férias, a extensão funciona como se fosse uma compra, em que, a cada ano, o empregado pudesse abrir mão da gratificação financeira de um terço do salário mensal por 10 dias livres adicionais. Por meio de um levantamento com profissionais assalariados, o estudo revela qual a propensão a aceitar essa alternativa, o perfil do trabalhador mais propenso, as condições e o tipo de empresa adequados, alternativas para a realização de uma experiência prática. Diante das implicações gerenciais, pode existir diferenciação do empregador para atração e retenção de talentos, por um caminho diferente de plano de carreira e remuneração elevada. Recomendam-se novas pesquisas para confrontar resultados e abrir frentes sobre o tema férias estendidas, que encontra discussão e fundamentação irrisória no país.

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/7948

Idioma(s)

pt_BR

Palavras-Chave #Equilíbrio vida pessoal/trabalho #Férias estendidas #Compra de férias #Flexibilização do tempo de trabalho #Qualidade de vida #Qualidade de vida no trabalho #Ambiente de trabalho #Relações trabalhistas
Tipo

Dissertation