Mania de estado: o chaguismo e a estadualização da Guanabara


Autoria(s): Motta, Marly Silva da
Data(s)

25/06/2010

25/06/2010

2000

Identificador

MOTTA, Marly Silva da. Mania de Estado: o chaguismo e a estadualização da Guanabara. História Oral, São Paulo, nº 3, p.91-108, jun. 2000.

CPDOC - 104f

399/76

http://hdl.handle.net/10438/6819

Direitos

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Palavras-Chave #Chaguismo #História política #Rio de Janeiro (estado) #Guanabara #Governo estadual #Freitas, Chagas #Rio de Janeiro (Estado) - História #História oral
Tipo

Article (Journal/Review)

Resumo

O objetivo deste trabalho é propor uma revisão do papel do chaguismo e do exgovernador Chagas Freitas na política carioca. A idéia principal é mostrar que a ênfase por ele conferida à política local resultou do seu projeto de estadualizar a Guanabara – que até então se mantivera como capital de fato do país. Quando Chagas assumiu o governo, em 1971, a Guanabara era um estado-capital. O projeto de transformar a mais nova unidade da federação em um estado como os demais respondia, também, às expectativas daquele momento de endurecimento do regime militar – interessado em retirar definitivamente da cidade do Rio de Janeiro os atributos de capital e transferi-los para Brasília. O efetivo processo de esvaziamento das funções de capital até então exercidas pela Guanabara tinha como contrapartida o investimento na sua estadualização. Para a discussão destas hipóteses de trabalho, contamos com os depoimentos orais concedidos ao Setor de História Oral do CPDOC-FGV por um expressivo grupo de políticos cariocas e fluminenses. Deste conjunto, julgamos especialmente relevantes os depoimentos do vice-governador, Erasmo Martins Pedro, e do secretário de Planejamento, Francisco de Mello Franco – que mantiveram uma relação bastante próxima com Chagas Freitas durante o seu governo na Guanabara (1971-75).