Currículo-nômade : sobrevôos de bruxas e travessias de piratas
Contribuinte(s) |
Corazza, Sandra Mara |
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Data(s) |
06/06/2007
2003
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Resumo |
O currículo-nômade é produzido no acontecendo. Ele escapa do planejamento e do controle. Seus percursos são marcados por esta cartografia, uma geografia curricular, que indica alguns movimentos de desterritorialização e reterritorialização, assinalando os devires do conceito currículo - nômade e programa - com outros conceitos. Estes movimentos são disparados pelos bonecos de pano, inventados em uma Escola Municipal Infantil na periferia de Porto Alegre. Os bonecos, Bruxela e Roberto, passam de arranjamentos maquínicos a personagens conceituais, traçando um plano de imanência e criando conceitos. Os conceitos avizinham-se e se atualizam nas redes de relações de forças, conectando bruxa, bruxaria, pirata e pirataria a diferentes elementos que os compõem. Os personagens conceituais deslizam para outros planos: de composição, transformando-se em figuras estéticas; e de referência, tornando-se observadores parciais. A educação é tratada como um plano de imanência, uma máquina diagramática, cujos traços atravessam outras máquinas. Neste plano, a Educação Infantil institui uma organização, conformando um organismo. Os traços diagramáticos, também, perpassam os eixos de significação e de subjetivação, constituindo um rosto que se desfaz em uma paisagem. As trajetórias da Bruxela e do Roberto indicam possibilidades de afirmar uma não-filosofia, no sentido de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Seus deslocamentos produzem um exercício de vida, uma experimentação em que crianças, professoras, monitoras e famílias filosofam. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10183/4994 000418274 |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
Open Access |
Palavras-Chave | #Deleuze, Gilles 1925-1995. #Guattari, Felix 1930-1992. #Educação infantil #Literatura infantil #Imanência #Imaginário #Cartografia #Filosofia #Filosofia da educação |
Tipo |
Tese |