A administração e o Brasil: as figuras do gestor, do colonizador e a imagem paterna
Contribuinte(s) |
Motta, Fernando C. Prestes |
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Data(s) |
20/04/2010
20/04/2010
03/04/2000
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Resumo |
Elaborada a partir de uma etnografia realizada entre dezembro/95 e fevereiro/96 em uma oficina de marcenaria (a Chácara Cogumelo), através do método da Pesquisa Participante. A partir da realidade vivenciada nessa pesquisa, e da identificação dos vínculos de dominação nessa oficina que remetem a situação pai/filho, procura-se analisar o fenômeno mais amplo do poder organizacional no Brasil. Analisa o processo de divisão social, da desigualdade e da exclusão, argumentando que o mesmo reside: na separação dos saberes intelectuais/manuais das práticas administrativas, de forma geral; e no processo da formação nacional, através da figura do explorador escravocrata, no caso brasileiro. Ressalta a violência, a resistência e os conflitos existentes nas relações gestores/subordinados e colonizadores/escravos, através de uma leitura das condições materiais e simbólicas que sustentam essas dicotomias. A partir disso propõe uma analogia entre as figuras do gestor e do colonizador, através da imagem paterna |
Identificador | |
Palavras-Chave | #Organização #Recursos humanos e planejamento #Administração - Brasil #Poder (Ciências sociais) #Classes sociais - Brasil #Conflito social - Brasil #Sociologia organizacional #Brasil - Colonização |
Tipo |
Thesis |