Na fronteira da emancipação e da colonização através do processo de doação de órgãos


Autoria(s): Kaufmann, Mauro Luiz
Contribuinte(s)

Oliveira, Renato de

Data(s)

06/06/2007

2003

Resumo

O estudo apresenta aspectos sociológicos relevantes sobre o comportamento de pessoas que, através da perda de familiares, passaram por situação de decisão de potencial doação de órgãos humanos para transplante. O tema é abordado segundo a teoria habermasiana da ação comunicativa, demonstrando-se que tanto os familiares que optaram pela doação como os que não autorizaram a doação podem ter suas ações compreendidas como tentativas de autonomia dos sujeitos, num mundo caracterizado pela heteronomia. Do ponto de vista empírico, os grupos familiares dividem-se entre o apego a valores tradicionais e a aceitação da modernidade técnica, dicotomia que parece dividir a sociedade brasileira. No entanto, no momento da decisão, é a vontade do morto, expressa em vida, que tende a ser respeitada após a morte.

Formato

application/pdf

Identificador

http://hdl.handle.net/10183/2452

000370037

Idioma(s)

por

Direitos

Open Access

Palavras-Chave #Doação de órgãos #Transplante de órgãos #Morte #Sociologia da saúde
Tipo

Dissertação