Horror cinematográfico e experimentação de Michael Jackson na música pop e no videoclipe
Contribuinte(s) |
SILVA, Herom Vargas (orientador) |
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Data(s) |
13/11/2014
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13/11/2014
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Resumo |
Dissertação de mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Esta dissertação tem como objetivo analisar a utilização de elementos do gênero horror cinematográfico na obra de Michael Jackson como experimentalismo no videoclipe dentro do campo da música pop. Para estudar o tema, foram escolhidos dois trabalhos audiovisuais do cantor norte-americano Michael Jackson – Thriller (1973) e Michael Jackson’s Ghosts (1997). Para compreender os tipos de experimentação e inovação causados pela introdução de elementos do gênero na produção de videoclipes, partimos da seguinte pergunta-problema: de que forma o horror cinematográfico foi utilizado como campo de sentido para experimentação e inovação na obra audiovisual de Michael Jackson dentro da cultura da mídia? Para tanto, a pesquisa levantou exemplos do uso do horror (morte, sobrenatural, paranormalidade, medo e monstros) em produtos como filme, games e programas de televisão; observou o deslocamento dos elementos de horror dentre os limites dos textos que compõem a semiosfera na qual a canção e o clipe atuam; e buscou ampliar o entendimento sobre a música pop como importante fenômeno semiótico contemporâneo, contrapondo análises que a caracterizam como rasa e efêmera. Após conceituar o campo da cultura da mídia e os produtos midiáticos música pop e videoclipe, foram pesquisadas a biografia de Michael Jackson, que ajudou a compreender o papel do cantor na indústria cultural, e sua produção, mapeando canções e vídeos que utilizassem o macabro como ferramenta de criação. Os dois vídeos selecionados foram analisados com base na Semiótica da Cultura, fundamentada por Iúri Lótman. A pesquisa engloba conceitos de cultura, semiótica, música, Estudos Culturais e filmes de horror. Os aspectos experimentais encontrados como inovação foram: o uso do horror como forma de humor dentro da trama; o videoclipe extrapolando a canção, não só em duração, mas como história autônoma; a música como meio de modelização dos elementos e das criaturas, transitando entre o horror, o fantástico e a realidade; e, por fim, a manipulação dos sentidos entre o bem e o mal. |
Identificador | |
Idioma(s) |
pt_BR |
Palavras-Chave | #Horror #Videoclipe #Michael Jackson #Música pop #Cultura da mídia |
Tipo |
Tese ou dissertação |