Programas de expatriação e repatriação: políticas e práticas de recursos humanos nas transnacionais brasileiras


Autoria(s): SALGADO, Thaís Ettinger Oliveira
Contribuinte(s)

OLIVA, Eduardo de Camargo (orientador)

Data(s)

16/09/2014

16/09/2014

16/09/2014

Resumo

Tese apresentada à Universidade Municipal de São Caetano do Sul, como requisito parcial para obtenção do título de Doutora em Administração de Empresas.

As políticas e práticas internacionais de recursos humanos são a base para os processos de uma designação internacional. No entanto, não existe um modelo específico para aplicação dessas políticas, e estudos anteriormente aplicados tiveram como foco empresas de nacionalidades estrangeiras. Portanto, esta tese de doutorado se propôs a analisar as políticas e práticas de recursos humanos utilizadas nos programas de expatriação e repatriação das transnacionais brasileiras. Contudo, a partir de uma análise qualitativa e considerando a população dessa pesquisa, que foi limitada ao Ranking das Transnacionais Brasileiras – 2011 / 2012 – levantado pela Fundação Dom Cabral – FDC – foram realizadas entrevistas in loco com 25 transnacionais brasileiras. Com as entrevistas finalizadas, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo para análise dos resultados e posteriormente, com auxílio do Software Atlas TI, foi possível analisar o objetivo desta tese. Identificou-se que a amostra pesquisada possui políticas e práticas bem estruturadas, pois nas cinco políticas pesquisadas as empresas apresentaram informações consistentes sobre as mesmas. Sendo assim, as políticas e práticas sobre Recrutamento e Seleção apresentaram como principal necessidade de expatriação, a falta de mão de obra especializada e a característica mais marcante para a seleção do profissional é a competência técnica. Em relação ao Treinamento e Desenvolvimento, o ponto mais trabalhado pelas empresas é o aperfeiçoamento do idioma. Nas políticas e práticas de Remuneração e Benefícios foi identificado que a maioria das empresas trabalha conforme as práticas da empresa sede. Nas Relações de Trabalho, apresentaram preocupação em relação aos aspectos de documentação e transferência do profissional, e também pouco cuidada em relação à comunicação com o expatriado. E em relação às Mudanças nas Funções e Plano de Carreira do Repatriado foi identificado que as empresas pesquisadas carecem de práticas de repatriação. Outro ponto interessante é que praticamente não há diferenças nas políticas em relação ao país de designação internacional, representando pouca flexibilidade na Gestão Internacional de Recursos Humanos. E finalmente, as comparações feitas entre as empresas do mesmo setor mostram que alguns setores parecem ter mais similaridades em relação ao que é praticado em sua GIRH, mas nada que fosse significativo o suficiente para dizer que há um padrão de políticas e práticas entre os setores estudados

Bolsa USCS

sim

Identificador

http://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/475

Idioma(s)

pt_BR

Palavras-Chave #Expatriação #Repatriação #Gestão Internacional de Recursos Humanos #Transnacionais Brasileiras
Tipo

Tese ou dissertação