SF e Animé : os Monstros Encantadores do Ground Zero


Autoria(s): Luz, Filipe Costa
Data(s)

17/12/2012

17/12/2012

01/10/2012

Resumo

O fascínio do poder de dotar de vida ao que está inanimado talvez possa ajudar a revelar o encanto que sentimos quando os objectos fixos se começam a mover e a desenvolver coreografias cheias de vida. Na animé, a técnica do desenho tornou-se o processo ideal para explorar estes temas por ser mais fácil desenhar figuras monstruosas do que construir personagens, naves ou cenários futuristas para o cinema live-action. Após a II Grande Guerra, no momento inicial da reconstrução do Japão, o Ground Zero, coincide com o desenvolvimento de uma cultura pop na qual os desenhos manga e a animé se tornaram referências fundamentais. Iremos verificar como uma das importantes particularidades de séries de animação japonesa é a exploração de imaginários SF onde o atómico é encanto monstruoso, que se controla ou pelo qual se é controlado. Dando especial destaque às séries de televisão Prince Planet (Sato Okura, 1965), Gigantor (Mitsuteru Yokoyama, 1963) ou Astro Boy (Osamu Tezuka, 1963), iremos demonstrar que pela componente técnica ou visual da animação a animé é um modelo específico de estudo para tentar contextualizar a atracção humana por mundos controlados por máquinas, pela manipulação genética ou pela possibilidade de uma paisagem cyborg.

FCT, FCSH

Identificador

978-989-8618-09-2

http://hdl.handle.net/10437/2929

Idioma(s)

por

Publicador

Documenta

Palavras-Chave #FICÇÃO CIENTÍFICA #ANIMÉ #AUDIOVISUAL #PERSONAGENS DE CINEMA #CINEMA DE ANIMAÇÃO #SCIENCE FICTION #MOVIE CHARACTERS
Tipo

bookPart