Representar el sufrimiento de las víctimas en conflictos violentos: alcances, obstáculos y perspectivas


Autoria(s): de Gamboa Tapias, Camila; Herrera-Romero, Wilson-Ricardo
Data(s)

07/03/2012

Resumo

El propósito central del artículo es el de analizar qué tipo de sentimientos morales serían los que deberían despertar los testimonios de las víctimas en los miembros de una comunidad política que pretende ser democrática, incluyente y respetuosa de los derechos humanos. De la mano de Avishai Margalit, Tzvetan Todorov, Peter Strawson, Martha Nussbaum, Elizabeth Spelman y Manuel Reyes Mate, a lo largo del texto defenderemos la tesis de que las narraciones y representaciones del sufrimiento injusto padecido por las víctimas son aquellas que son capaces de despertar una indignación y compasión informada en los ciudadanos. Para mostrar el alcance y significado de esta tesis, nos centraremos en analizar dos de los problemas más serios a los que se enfrenta una política de la memoria que privilegia a las víctimas. El primero de ellos tiene que ver con los riesgos que se presentan por las distorsiones que son usuales en los relatos de las víctimas y que en buena parte están ligadas a una especie de sacralidad que se les atribuye a quienes atestiguan acerca de la violencia que han padecido. El segundo problema que analizaremos está relacionado con la recepción e interpretación que hacen los miembros de la comunidad política acerca de ese sufrimiento. En concreto, discutiremos los distintas formas de banalización que pueden darse entre los ciudadanos al momento de interpretar las narraciones que representan el daño. En la última parte del texto, analizaremos el testimonio ejemplar de Harriet Jacobs con el fin de mostrar de que manera un testimonio puede generar en su audiencia sentimientos de indignación y compasión informadas.

The main objective of this article is to analyze the types of moral feelings that victims’ testimonies should arouse among members of a political community that purports to be democratic, inclusive and respective of human rights. Hand in hand with Avishai Margalit, Tzvetan Todorov, Peter Strawson, Martha Nussbaum, Elizabeth Spelman and Manuel Reyes Mate, throughout the text we defend the thesis that the narrations and representations of the victims’ unfair suffering should be able to arouse indignation and informed compassion among citizens. To demonstrate the scope and meaning of this thesis, we will analyze two of the most serious problems faced by a policy that privileges the victims. The first is related to the distortions that may take place when the victims’ narrations are heard and that are largely associated with a kind of sacredness that is assigned to those who testify on the violence they have suffered. The second issue we will analyze is related to the manner in which the members of a political community represent said suffering. Specifically, we will discuss the different forms of trivialization that citizens may give the narrations that represent the damage. In the last part of the text, we shall analyze the exemplary testimony of Harriet Jacobs with the intention of showing how a testimony may generate informed indignation and compassion among the audience. tey� o��� Ї Este artigo examina específicamente os alcances reais e dilemas do artigo e propõe algumas soluções para encher a lacuna que existe atualmente no país na matéria. 

O propósito central do artigo é analisar que tipo de sentimentos morais deveriam despertar os testemunhos das vitimas nos membros de uma comunidade política que pretende ser democrática, inclusiva e respeitosa dos direitos humanos. Da mão de Avishai Margalit, Tzvetan Todorov, Peter Strawson, Martha Nussbaum, Elizabeth Spelman e Manuel Reyes Mate, ao longo do texto defenderemos a tese de que as narrações e representações do sofrimento injusto padecido pelas vitimas devem ser capazes de despertar uma indignação e compaixão informada nos cidadãos. Para mostrar o alcance e significado desta tese, analisaremos dois dos problemas mais sérios aos que se enfrenta uma política da memória que privilegia às vitimas. O primeiro deles tem que ver com as distorsões que podem se apresentar quando se escutam os relatos das vitimas e que em grande parte estão ligadas a uma espécie de sacralidade que se lhe atribui a quem testifica acerca da violência que têm padecido. O segundo problema que estudaremos, está relacionado com a forma como os membros de uma comunidade política representam este sofrimento. Em concreto, discutiremos as diferentes formas de banalização que podem dar-se entre os cidadãos na hora de interpretar as narrações que representam o dano. Na última parte do texto, revisaremos o testemunho exemplar de Harriet Jacobs com o fim de mostrar de que maneira um testemunho pode gerar na sua audiência sentimentos de indignação e compaixão informadas. cíficas� eo��� Ї s reais e dilemas do artigo e propõe algumas soluções para encher a lacuna que existe atualmente no país na matéria. 

Formato

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Identificador

http://repository.urosario.edu.co/handle/10336/6811

Idioma(s)

spa

Relação

http://revistas.urosario.edu.co/index.php/sociojuridicos/article/view/1924/1793

Direitos

info:eu-repo/semantics/openAccess

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Fonte

Estudios Socio-Jurídicos; Vol. 14, núm. 1 (2012); 215-254

2145-4531

0124-0579

instname:Universidad del Rosario

reponame:Repositorio Institucional EdocUR

Tipo

info:eu-repo/semantics/article

info:eu-repo/semantics/publishedVersion