Biografema de Mário de Andrade: do plural
Data(s) |
01/01/1987
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Resumo |
Este texto é a primeira parte do terceiro capítulo de minha tese de doutoramento - MÁRIO DE ANDRADE, PLURAL (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo). Aí, tenta-se a produção de um biografema à maneira de Roland Barthes, de quem é a epígrafe do capítulo. O biografema é uma livre-produção textual na medida em que não deriva de significado (como a biografia), mas, enfatizando imagens, cenas, gestos, fragmentos textuais, pulsões, opera significancias. O biografema não dispensa a biografia - usa-a, desmembra-a, desgasta-a. Disseminação, o biografema não hesita em lançar mão de todos os operadores de linguagem à disposição. Se a biografia opera com dados, instituindo a verossimilhança no biografado, o biografema retém o arbitrário na produção do ser-de-tinta que imprime no papel. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31731987000100007 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia |
Fonte |
Trans/Form/Ação v.9-10 1987 |
Palavras-Chave | #Verossímil #arbitrário #doxa #paradoxo #texto #escritura #enunciação #enunciadores #enunciado #biografia #memória #significância #intertextualidade #polifonia #semiologia |
Tipo |
journal article |