A Pedra, a Informante e o Etnógrafo: ou sobre quando as expectativas das nossas idas a campo não se realizam
Data(s) |
01/06/2015
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Resumo |
Resumo O objetivo deste artigo é refletir sobre a relação pesquisador-pesquisado durante a prática da pesquisa etnográfica. Busca-se problematizar questões tais como as relações de intersubjetividade entre pesquisador e nativo, a agência do nativo durante a pesquisa de campo e a experiência de “ser afetado” (Favret-Saada 2005), que é passível de ser experimentada pelo pesquisador no decorrer do trabalho de campo. O ponto de partida da reflexão é um fato ocorrido comigo durante pesquisa de campo sobre um dos rituais das romarias de Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil, conhecido como “visita ao Horto”. Como é relatado no texto e já explicitado no título, o fato em questão envolveu a mim (etnógrafo), umas das minhas principais informantes e uma pedra. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-85872015000100044 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Instituto de Estudos da Religião |
Fonte |
Religião & Sociedade v.35 n.1 2015 |
Palavras-Chave | #trabalho de campo #etnografia #romarias #devoção popular |
Tipo |
journal article |