Epidemiologia da pitiose equina na Região Sul do Rio Grande do Sul


Autoria(s): Marcolongo-Pereira,Clairton; Sallis,Eliza S. Viégas; Raffi,Margarida B.; Pereira,Daniela I. Brayer; Hinnah,Fabiane L.; Coelho,Ana Carolina B.; Schild,Ana Lucia
Data(s)

01/09/2012

Resumo

Foi realizado um levantamento dos casos de pitiose equina recebidos no Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, no período de janeiro de 1979 a julho de 2011, com o objetivo de determinar as condições epidemiológicas em que a doença ocorre na região sul do Rio Grande do Sul. Nesse período foram recebidos 1888 materiais de equinos, dos quais, 435 eram provenientes do sistema tegumentar e 63 (14,5%) corresponderam à pitiose. Os animais afetados eram de ambos os sexos com idades variando entre oito meses e 22 anos. A raça mais frequentemente afetada foi a Crioula. A maioria dos casos de pitiose foi encaminhada ao laboratório entre março e junho. A evolução das lesões de pitiose variou de duas semanas até um ano. Os municípios com maior número de casos de pitiose foram Pelotas (22/63) Santa Vitória do Palmar (15/63) e Rio Grande (8/63). Foi observado que na maioria dos casos, no mês provável de infecção a temperatura máxima foi superior ou próxima a 30°C em pelo menos um dia. A observação de casos em épocas mais frias do ano pode ser devido ao fato da temperatura de águas estagnadas ser mais elevada que a temperatura ambiental o que permite o desenvolvimento das estruturas infectantes de Pythium insidiosum.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2012000900009

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)

Fonte

Pesquisa Veterinária Brasileira v.32 n.9 2012

Palavras-Chave #Pythium insidiosum #epidemiologia #pitiose #equinos
Tipo

journal article