Períodos de interferência de trapoeraba (Commelina benghalensis Hort.) no crescimento inicial de eucalipto (Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden)


Autoria(s): Costa,Augusto Guerreiro Fontoura; Alves,Pedro Luís da Costa Aguiar; Pavani,Maria do Carmo Morelli Damasceno
Data(s)

01/08/2004

Resumo

A trapoeraba (Commelina benghalensis), em razão do uso contínuo de mesmos herbicidas e outros métodos de controle, vem se constituindo numa das plantas mais freqüentes em eucaliptais do Estado de São Paulo. Por isso, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de períodos de controle e convivência dessa planta daninha sobre o desenvolvimento inicial de mudas de Eucalyptus grandis, transplantadas no inverno e no verão. Uma única muda de eucalipto foi transplantada em caixa de cimento-amianto e submetida a períodos crescentes de convivência e de controle da trapoeraba (0, 20, 40, 60 e 80 dias no sujo e no limpo, respectivamente), sendo a densidade de plantas de trapoeraba de 4 plantas.m-2 (nas condições de inverno e verão). Conduziu-se o ensaio por um período de 100 dias após o transplante (DAT), e o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 10 tratamentos com quatro repetições. Pelos resultados da altura das plantas, diâmetro do caule, biomassa seca e área foliar, verificou-se que o período anterior à interferência (PAI), o total de prevenção à interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção à interferência (PCPI) foram de 20, 60 e 20 a 60 DAT, respectivamente, no inverno. Em condições de verão, o PTPI foi menor que o PAI (10 e 40 DAT, respectivamente). Assim, não foi possível estabelecer o PCPI nessas condições.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622004000400001

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade de Investigações Florestais

Fonte

Revista Árvore v.28 n.4 2004

Palavras-Chave #Planta daninha #período crítico #controle
Tipo

journal article