COPRESENÇA DE OPOSTOS EM REPÚBLICA V, 478E-480A
Data(s) |
01/12/2015
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Resumo |
Resumo: Pretendemos aqui analisar o texto de República V, 478e-480a, em que Platão argumenta contra um adversário que rejeita a teoria das Formas e restringe o domínio do conhecimento a itens sensíveis. O argumento de Platão conclui que seu adversário não pode ter conhecimento, mas somente opinião. O raciocínio baseia-se em uma premissa que afirma que os objetos sensíveis, ao contrário das Formas, estariam submetidos a uma certa copresença de atributos opostos. Apresentamos uma versão do argumento visando dois propósitos centrais: por um lado, buscamos resolver certas dificuldades textuais e teóricas que o leitor da passagem tem de enfrentar; por outro, evitamos comprometer Platão com a tese de que os itens sensíveis estão excluídos do domínio do conhecimento. Nossa estratégia envolve argumentar que a passagem assume um esquema conceitual que não é o de Platão, mas o de seu adversário. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-60452015000300081 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência |
Fonte |
Manuscrito v.38 n.3 2015 |
Palavras-Chave | #Platão #Formas #Ontologia #Epistemologia |
Tipo |
journal article |