Adorno e Beckett: aporias da autonomia do drama


Autoria(s): Gatti,Luciano
Data(s)

01/12/2014

Resumo

O artigo procura situar a interpretação proposta por Theodor W. Adorno para a peça "Fim de partida", de Samuel Beckett, no contexto de sua concepção de autonomia da arte. Segundo a hipótese do trabalho, o conceito de autonomia subjaz ao diagnóstico histórico de Adorno a respeito do gênero dramático, o qual justifica sua leitura da peça como uma paródia do drama. O artigo busca mostrar os acertos dessa leitura perante a recepção inicial da peça, e também seus limites, uma vez que resulta em uma abordagem da experiência teatral focada primordialmente na consideração do texto teatral, em detrimento da encenação.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2014000200008

Idioma(s)

pt

Publicador

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG

Fonte

Kriterion: Revista de Filosofia v.55 n.130 2014

Palavras-Chave #Theodor W. Adorno #Samuel Beckett #drama #autonomia da arte
Tipo

journal article