Produção de porta-enxertos em tubetes e enxertia precoce da pinheira (Annona squamosa L.)


Autoria(s): Lemos,Eurico Eduardo Pinto de; Salvador,Taciana de Lima; Santos,Maria Quiteria Cardoso dos; Rezende,Leila de Paula; Salvador,Tatiana de Lima; Lima,Hully Monaísy Alencar
Data(s)

01/09/2010

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo para a enxertia precoce de pinheira em porta-enxertos produzidos em tubetes como substituto do tradicional sistema de enxertia que utiliza porta-enxertos de 12 meses produzidos em sacolas plásticas. O trabalho foi conduzido com três métodos de enxertia (borbulhia em escudo, garfagem de topo em fenda cheia e garfagem lateral em fenda cheia) e quatro idades dos porta-enxertos (3; 5; 7 e 9 meses). Os porta-enxertos foram avaliados durante nove meses com relação às variáveis: comprimento da planta, diâmetro do caule, número de folhas e área foliar. Cada procedimento de enxertia foi avaliado por 30 dias através da percentagem de pegamento. Os porta-enxertos produzidos nos tubetes maiores apresentaram-se mais desenvolvidos para todas as variáveis, todavia a percentagem de pegamento dos enxertos foi mais influenciada pelo método de enxertia do que pelo tamanho de tubete. A garfagem de topo em fenda cheia mostrou-se como o melhor método para a enxertia precoce, pois já aos três meses de idade dos porta-enxertos apresentou taxa de pegamento de 96,69%. O método de garfagem lateral em fenda cheia apresentou taxas semelhantes a partir dos cinco meses de idade dos porta-enxertos. O método de borbulhia apresentou baixo pegamento inicial (<50%), mas a cada nova data de enxertia o pegamento foi aumentando e atingiu valores superiores a 80% aos sete meses de idade.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452010000300028

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Fruticultura

Fonte

Revista Brasileira de Fruticultura v.32 n.3 2010

Palavras-Chave #ata #pinha #fruta-do-conde #propagação
Tipo

journal article