Teoria econômica e problemas com remuneração de professores por resultados
Data(s) |
01/03/2014
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Resumo |
Tem se disseminado no Brasil o atrelamento da remuneração de professores ao desempenho de alunos em testes padronizados, políticas que não encontram fundamento teórico no campo da educação, mas sim na literatura econômico-administrativa, especialmente no chamado "modelo principal-agente". Se por alguns são vistas como peça-chave da melhoria da educação, costumam sofrer forte oposição, sobretudo de não economistas. A avaliação de experiências concretas não resolve a questão, pois tem revelado efeitos positivos, nulos e negativos. A contribuição deste artigo consiste no escrutínio do marco teórico em que se assentam as políticas de responsabilização de professores, a fim de se testar a hipótese de que os resultados inconclusivos encontrariam explicação na própria literatura econômica. Complementarmente, investiga-se se a teoria lança luz sobre razões para a forte rejeição a tais programas em certos círculos. Responde-se afirmativamente a ambas as questões. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742014000100003 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Fundação Carlos Chagas |
Fonte |
Cadernos de Pesquisa v.44 n.151 2014 |
Palavras-Chave | #programas de responsabilização de professores #remuneração de professores #modelo principal-agente #economia da educação |
Tipo |
journal article |