A Arquitectura nas Ilhas Atlânticas nos inícios do século XX


Autoria(s): Universidade da Madeira
Data(s)

2010

Resumo

A arquitectura nas ilhas Atlânticas nos inícios do século XX manteve a maioria dos modelos que vinham das décadas anteriores, se não mesmo, de uma forma geral, dos séculos anteriores. Nas cidades portuárias vão surgindo, timidamente, alguns modelos importados, internacionais, mas no interior tudo se mantém quase inalterável. Claro que vão surgindo novidades, nos Açores determinadas pelos contactos estabelecidos com os Estados Unidos da América do Norte, na Madeira com a Inglaterra, nas Canárias, com uma outra abrangência, mercê de um crescimento populacional exponencial, mantendo contactos com o Norte e o Sul da Europa, assim como com o continente espanhol e Cabo Verde, em menor grau, igualmente com os Estados Unidos, onde, progressivamente se vai radicando uma parte importante da população, mas essencialmente, com a metrópole portuguesa.

Já no início do século XIX, a família Dabney fizera na Horta uma imponente moradia, que rompeu com a tradição local, a Bagatelle, para a qual mandaram mesmo vir madeiras e carpinteiros dos Estados Unidos. Encontramos, em Angústias, também na ilha do Faial e na actual cidade da Horta, The Cedars House, igualmente construída pelo cônsul John Dabney, enquadrada por jardins, igualmente de inspiração norte-americana. Nestas residências, essencialmente em madeira, eram incorporadas frequentemente colunas e pórticos, janelas triplas, frisos, balaustradas, etc., algo ecléticas, que se afastavam totalmente dos padrões culturais locais.

Identificador

http://bdigital.cv.unipiaget.org:8080/jspui/handle/10964/256

http://hdl.handle.net/10961/4347

Publicador

Universidade da Madeira

Palavras-Chave #Arquitectura #Ilhas Atlânticas #Cabo Verde
Tipo

info:eu-repo/semantics/Article