De Étnicos A “Étnicos”: Uma Abordagem Aos “Angolares” De São Tomé e Princípe
Data(s) |
01/02/2008
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Resumo |
Angolares e forros têm o estatuto de grupos étnicos e rácicos, expressões quase equivalentes no contexto estudado, usadas pelos santomenses para se classificarem entre si. Forros e angolares sentem-se genética e ontologicamente diferentes: os forros consideram-se superiores pela junção com um sangue valorizador, o do europeu, que idealmente ter-se-ia misturado apenas com os seus ascendentes. Os angolares teriam sangue e comportamento “mais africano” e inferior, como resultado da sua pureza intacta, sinónimo de primitividade. O sangue misturado dos forros é a metáfora que valida e legitima uma cultura grupal que se considera mais propensa à civilidade e portanto à ocupação de lugares de maior poder socio-político e económico. |
Formato |
application/pdf |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Relação |
De Étnicos A “Étnicos”: Uma Abordagem Aos “Angolares” De São Tomé e Princípe |
Direitos |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
Palavras-Chave | #Angolar #Forro #Etnicidade #São Tomé e Príncipe |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |