O imaginário dos mascates e caixeiros-viajantes de Minas Gerais na formação do lugar, do não lugar e do entrelugar
Data(s) |
01/03/2012
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Resumo |
No trabalho aqui relatado, tem-se por objetivo compreender a reconfiguração do espaço, particularmente do lugar, do não lugar e do entrelugar dos mascates e caixeiros-viajantes de Minas Gerais, Brasil. Essa proposta se faz relevante por permitir a análise de novas nuanças no binômio trabalho-vida privada, porém em um movimento inverso. O que se denomina aqui de inversão, caracteriza-se pela externalidade do capital na vida do trabalhador. Isso reconfigura o espaço via apreensões simbólicas também fora das organizações, em substituição à autoconstituição do espaço pelos mascates e caixeiros-viajantes por meio do trabalho. Para isso, recorreu-se a elementos da história oral e das formações imaginárias entrelaçadas no universo simbólico. Os resultados indicam a existência de movimentos pendulares, em que a ressignificação do trabalho ocorre pela adoção de novas tecnologias, remodelando a relação espaço-temporal, sendo sensível inclusive à redução do lugar privado devido à onipresença controladora da empresa. Ademais, verificou-se que a família delimita o lugar e o não lugar nas relações afetivas, sendo também a razão pela qual mascates e caixeiros-viajantes optam por fixarem-se em um lugar. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-21072012000100004 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo |
Fonte |
Revista de Administração (São Paulo) v.47 n.1 2012 |
Palavras-Chave | #mascates #caixeiros-viajantes #lugar #não lugar #entrelugar #imaginário |
Tipo |
journal article |