Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina


Autoria(s): Rother,Débora C.; Souza,Tiago F.; Malaspina,Osmar; Bueno,Odair C.; Silva,Maria de Fátima das G. F. da; Vieira,Paulo C.; Fernandes,João B.
Data(s)

01/03/2009

Resumo

Muitas substâncias de origem vegetal podem ser tóxicas ou apresentar potencial inseticida. Com o objetivo de diminuir a problemática da poluição ambiental alguns estudos vêm tentando substituir os inseticidas artificiais pelos inseticidas botânicos. Ricinus communis (Euphorbiaceae) apresenta uma grande variedade de substâncias sendo a ricinina o principal componente tóxico. Considerando que as abelhas são insetos benéficos por atuarem como agentes polinizadores das plantas, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito tóxico da ricinina para as operárias e larvas de Apis mellifera (Linnaeus, 1758) (Hymenoptera, Apidae) e Scaptotrigona postica (Latreille, 1907) (Hymenoptera, Meliponini). Para isso, foram realizados testes de ingestão em operárias confinadas recebendo ricinina incorporada à dieta e testes de aplicação tópica com a substância solubilizada em metanol e aplicada no pronoto das abelhas com auxílio de uma microseringa. Para as larvas foram realizados testes de ingestão e calculada sua taxa de mortalidade. Os resultados mostram atividade tóxica significativa (p < 0.0001) da ricinina nas abelhas adultas das duas espécies para a concentração 0,1% nos testes de ingestão e 0,2% nos testes de aplicação tópica. Outrossim, uma elevada porcentagem de larvas foi afetada negativamente pela ricinina logo nos primeiros dias de vida para todas as concentrações testadas (0,25%, 0,5% e 1%).

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212009000100009

Idioma(s)

pt

Publicador

Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul

Fonte

Iheringia. Série Zoologia v.99 n.1 2009

Palavras-Chave #Ricinus communi #Apis mellifera #Scaptotrigona postica #teste de aplicação tópica #teste de ingestão
Tipo

journal article