A criminalidade e as ciências sociais


Autoria(s): Martins, Moisés de Lemos
Data(s)

01/04/2000

Resumo

Há coisa de um século, um colóquio sobre a criminalidade conci­taria sem dúvida o interesse dos profissionais do direito, designada­mente dos magistrados, mas concitaria de igual modo o interesse da ciência médica, sobretudo o interesse da psiquiatria. Estaria certa­mente entre os desígnios de uma iniciativa desta natureza procurar harmonizar as propostas da psiquiatria com o regime penal. Admito que se pudesse falar também de ciências sociais, mas as ciências sociais estariam apenas no prolongamento da interrogação clínica. Digo "há coisa de um século", porque tenho em mente que foi em 1902 que começou a ser publicada no Porto a Revista de Antropologia Criminal, uma iniciativa de médicos, com destaque para Miguel Bom­barda, Bettencourt Raposo e José Gonçalves, que elegeram o crime e o indivíduo delinquente como tema de análise. Mais, ainda antes, por Lei de 17 de Agosto de 1899, lembro que foram criados dois postos médicos de antropologia criminal, um em Lisboa, outro no Porto, destinados à investigação científica da criminalidade em Portugal.

Identificador

http://hdl.handle.net/1822/40392

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto de Ciências Sociais : Universidade do Minho

Direitos

info:eu-repo/semantics/openAccess

Palavras-Chave #Ccriminalidade #Ciências sociais #Portugal
Tipo

info:eu-repo/semantics/conferenceObject