É possível sair do presente? Uma teoria prospetiva


Autoria(s): Duque, Eduardo Jorge
Data(s)

2014

Resumo

(Excerto) Nas sociedades antigas, o tempo era percecionado de forma cíclica, mítica, sem duração, em que se arranca o homem, tal como descreve Mircea Eliade (1969), em Le mythe de l’éternel retour, do seu tempo individual cronológico, histórico, projetando- -o, pelo menos simbolicamente, em um grande tempo que não se pode mensurar porque não é constituído por uma duração. Nas sociedades modernas, o conceito de tempo passou a assumir outras conotações, ao a ser entendido como sucessão e continuidade, desenhado de forma mais objetiva e científica, veiculado sempre à liberdade da pessoa. Nas sociedades contemporâneas, marcadas por uma crescente complexidade, o tempo tornou-se um problema a, em parte, devido à instabilidade do futuro, que não permite qualquer tipo de previsão dos processos sociais e organizativos o que conduz, não só a um grande desconhecimento do próprio futuro, como a uma instabilidade do próprio presente.

Identificador

http://hdl.handle.net/1822/39001

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)

Relação

http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/article/view/2063/1984

Direitos

info:eu-repo/semantics/openAccess

Palavras-Chave #Tempo #Sociedade contemporânea #Teoria prospetiva
Tipo

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