A descoberta da Dupla Hélice do DNA: contributo para possíveis narrativas


Autoria(s): Soares, Hugo Manuel Gonçalves
Contribuinte(s)

Santos, António

Data(s)

15/04/2016

15/04/2016

01/11/2015

01/04/2016

Resumo

Até ao final dos anos 40, o DNA não era reconhecido como portador da informação genética. Era uma molécula demasiado simples, difícil de isolar e incompatível com os métodos de análise da química orgânica e da biologia. Quando alguns cientistas começam a acreditar na importância do DNA, percebem que são incapazes, tecnicamente, de determinar a sua estrutura. É nesse espírito que James Watson vai para a Europa e, na primavera de 1951, ao assistir à conferência de Maurice Wilkins, da King’s College, onde vê uma fotografia do padrão de difração de raios X, percebe que será esta a técnica chave para a determinação da estrutura do DNA e, subsequentemente, dos segredos da vida. É este o início de uma das possíveis narrativas sobre uma das principais descobertas científicas do séc. XX que muitas vezes se reduz a: “A dupla hélice do DNA foi descoberta em 1953 por Watson e Crick”. Esta dissertação propõe-se a demonstrar que, apesar de em termos estritos, se tratar de uma afirmação verdadeira, não é suficiente para garantir uma experiência pedagógica significativa, nem fazer jus ao que é o funcionamento da ciência, com todas as implicações humanas, contextuais, éticas, consequências e impacto.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/17048

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Dupla hélice #História da ciência #Narrativa de ciência #DNA #Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias
Tipo

masterThesis