O Elvis de Macau. Relatos de uma distopia na China
Data(s) |
06/04/2016
06/10/2016
2015
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Resumo |
A explosão de Macau nos últimos dez anos deve-se a um conjunto de factores, que este texto procura descrever, propondo uma necessária reflexão. Depois da liberalização do jogo em 2001/2002, o Sands Macau inaugura, em 2004, como o primeiro casino da nova vaga. Em 2005, Macau é Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. O Cotai é inicialmente um projecto da administração portuguesa como uma nova cidade para 150 000 habitantes. O Cotai Strip nasce de uma epifania de Sheldon Adelson, chairman da Las Vegas Sands Corporation, em 2003. Em 2007, o Venetian inaugura como “flagship” do Cotai Strip e, em 2011, o Galaxy amplia a dimensão delirante da arquitectura do jogo. No pós-Portugal, a condição de Macau como espaço híbrido, colonizado, transitório, aumenta exponencialmente enquanto “Região Administrativa Especial” da República Popular da China. Macau é hoje uma distopia suave, corporizada nos casinos; uma vida subterrânea que se expressa no skyline. Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp |
Identificador |
Figueira, Jorge, "O Elvis de Macau. Relatos de uma distopia na China", in Revista de História da Arte, n.º 12 (2015), Lisboa: IHA-FCSH/NOVA, pp. 149-159 1646-1762 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA |
Relação |
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147368/PT |
Direitos |
openAccess http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ |
Palavras-Chave | #Macau #Casinos #Arquitectura #China #América #Crise |
Tipo |
article |