Dialap – o contributo de uma fábrica de lapidação de diamantes na modernização de Lisboa


Autoria(s): Folgado, Deolinda
Data(s)

01/04/2016

01/04/2016

2014

Resumo

A fábrica de lapidação de diamantes, inaugurada em meados dos anos 60, constituiu um exemplo máximo da qualificação urbana e arquitectónica alcançada através de um programa industrial de ponta, respondendo excepcionalmente aos desafios colocados pelo Plano Director de 1948. A compreensão desta empresa tem de ser analisada numa estreita relação com as colónias, neste caso através das matérias-primas provenientes de Angola. Aos arquitectos coube o desígnio de projectarem um edifício que respondesse à riqueza inerente ao produto aí transformado, conciliando as linhas de produção, os paradigmas arquitectónicos defendidos pelo Movimento Moderno e a sua relação com a cidade. Com uma ambição de criarem um edifício modelar para as indústrias de lapidação de diamantes coevas existentes na Europa, os arquitectos Carlos Manuel Ramos e António Teixeira Guerra conceberam um edifício fabril que simbolizou, efectivamente, o paradigma da arquitectura industrial moderna, enquanto reflexo da evolução tecnológica associada à electricidade, devendo colocar-se a hipótese da sua classificação de âmbito nacional.

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Identificador

Folgado, Deolinda, "Dialap – o contributo de uma fábrica de lapidação de diamantes na modernização de Lisboa", in Revista de História da Arte, n.º 11 (2014), pp. 253-265

1646-1762

http://hdl.handle.net/10362/16915

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL

Direitos

openAccess

http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Palavras-Chave #Lisboa #Indústria #Diamantes #Arquitectura #Urbanismo
Tipo

article