Francisco de Assis Rodrigues e as referências internacionais na escultura oitocentista


Autoria(s): Almeida, Sílvia Lucas Vieira de
Data(s)

01/04/2016

01/04/2016

2014

Resumo

A presente perspetiva propõe-se oferecer uma visão do academismo português e da teoria e prática escultórica de Oitocentos – em particular das referências internacionais que concorreram para a sua definição – a partir da revisão do papel central de Francisco de Assis Rodrigues (1801-1887). Primeiro professor de escultura da Academia de Belas Artes de Lisboa e mais tarde Diretor Geral da Instituição, este escultor foi considerado pela historiografia um artista desatento à realidade do seu tempo e totalmente desatualizado. Da reconfiguração da sua posição no contexto cultural e artístico português de Oitocentos, resulta, no entanto, o reconhecimento do carácter moderno do seu pensamento e da sua atenção às discussões que decorriam nos meios artísticos internacionais. Esta abordagem permite questionar a desvalorização que historiograficamente tem sido aceite dos ecos internacionais na arte portuguesa de Oitocentos (habitualmente considerados tardios e mal compreendidos) e suscitar novas discussões em torno da presença e do significado dessas referências.

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Identificador

Almeida, Sílvia Lucas Vieira de, "Francisco de Assis Rodrigues e as referências internacionais na escultura oitocentista", in Revista de História da Arte, n.º 11 (2014), pp. 225-235

1646-1762

http://hdl.handle.net/10362/16913

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL

Direitos

openAccess

http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Palavras-Chave #Teoria da Escultura #Academismo #Francisco de Assis Rodrigues #Século XIX #Escultura Portuguesa #Lisboa
Tipo

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