Dos preceitos da beleza e da beleza dos preceitos
Data(s) |
08/03/2016
08/03/2016
2012
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Resumo |
Ultrapassado o paradigma do suposto informalismo do urbanismo colonial português, importa estudar as suas fontes metodológicas: as práticas – os procedimentos tradicionais da criação urbana; e as teóricas – os discursos sobre o urbano que, desde sempre, acompanharam as acções sobre o espaço da cidade. Na rica conjuntura do século xvii, quando muitas novas vilas foram criadas no Brasil, a diversidade e mescla destas fontes é evidente. São sobretudo significativas, nesta época, as cartas régias de fundação de vilas cuja fórmula textual se expressa sinteticamente no famoso parágrafo que determina que se deveria conservar sempre a “formosura da vila”. A intenção do artigo vai no sentido de questionar os conceitos e valores urbanos expressos nestas cartas e, muito especialmente, a dita “formosura” implícita e explícita no texto e, consequentemente, nas próprias vilas. Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp, Imprensa Nacional-Casa da Moeda |
Identificador |
Araujo, Renata, "Dos preceitos da beleza e da beleza dos preceitos", in Revista de História da Arte, n.º 9 (2012), pp. 55-67 1646-1762 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/UNL |
Direitos |
openAccess http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ |
Palavras-Chave | #Cartas régias de fundação de vilas #Brasil #Século XVIII #Estética urbana #Arquitectura |
Tipo |
article |