Decisões em ambiente de incerteza: probabilidade e convicção na formação das decisões judiciais


Autoria(s): Rego, Margarida Lima
Data(s)

04/09/2015

04/09/2015

01/09/2013

Resumo

In, Revista "Julgar" 21 (2013, pp. 119-147.

A autora debruça-se sobre as decisões judiciais aventando que o juízo de convicção do julgador da matéria de facto não é mais do que um juízo de probabilidade sobre a verdade ou falsidade de certas proposições. Neste sentido, procura-se refletir sobre o papel que desempenha — ou poderia desempenhar — o raciocínio probabilistico quere em geral, na formação da convicção do julgador da matéria de facto, quer, mais especificamente, na fixação do montante de uma indemnização. Porque se afinal a permissão de uma decisão ex aequo et bono não deve ser interpretada como criando um espaço de arbitrariedade, antes abrindo a porta a um processo decisório não assente em regras e princípios estritamente jurídicos, então deveria admitir-se, em pleno, a formulação de juízos probabilisticos designadamente quando está em causa um dano de perda de oportunidade ou de chance.

Identificador

1646-6853

http://hdl.handle.net/10362/15403

Idioma(s)

por

Publicador

Coimbra Editora

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Decisões judiciais #Incerteza #Probabilidade #Convicção #Verdade #Teoria da decisão #Perda de oportunidade #Prova
Tipo

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