Diplomacia de Defesa: o Diálogo da Força ou a Força do Diálogo?


Autoria(s): Penedos, Maria do Rosário Valente da Silva Simões dos
Data(s)

11/05/2015

30/11/2017

01/10/2014

Resumo

A Diplomacia de Defesa, apesar de existir com outros nomes e formas há já muitas décadas, só há relativamente pouco tempo lhe foi atribuída o espaço e o reconhecimento devido, quer em termos políticos, quer académicos. O presente trabalho pretende reconhecer o contributo da Diplomacia de Defesa para a concretização de importantes objetivos de política externa e apresentar uma definição que reflete não apenas a forma como é exercida mas, também, aquilo que realmente é: o emprego não violento de meios e recursos militares pelo Ministério da Defesa Nacional e pelas Forças Armadas, em atividades de cooperação com países aliados, parceiros e outros estrategicamente relevantes. O objetivo final da Diplomacia de Defesa não é apenas promover a cooperação bilateral e multilateral no âmbito da Defesa de uma forma altruísta, mas estabelecer parcerias benéficas do interesse dos países envolvidos e, nessa perspetiva, a Diplomacia de Defesa é uma aplicação direta de soft power. E porque o hard power gera soft power, a eficácia do soft power depende, evidentemente, da credibilidade do hard power. O uso da Diplomacia de Defesa como uma ferramenta da diplomacia já não deve ser, assim, uma escolha, mas uma componente necessária na análise das questões globais devendo ser reconhecida - e não temida - como um multiplicador de força de política externa.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/14913

201045893

Idioma(s)

por

Direitos

restrictedAccess

Palavras-Chave #Defesa #Cooperação Militar #Diplomacia Pública #Segurança Internacional #Soft Power #Hard Power #Defence #International Security #Military Cooperation #Public Diplomacy
Tipo

masterThesis