Aspectos laboratoriais evolutivos de crianças em tratamento da paracoccidioidomicose


Autoria(s): Nogueira,Maria Gorete dos Santos; Andrade,Gláucia Manzan Queiroz; Tonelli,Edward; Diniz,Susana Nogueira; Goes,Alfredo Miranda; Cisalpino,Patrícia Silva
Data(s)

01/10/2006

Resumo

Estudo de 38 crianças com paracoccidioidomicose, até 14 anos de idade, tratados por 24-30 meses, com um derivado sulfamídico ou cetoconazol, desde o início do tratamento ou em seguida ao uso da anfotericina B. Dados laboratoriais à admissão foram analisados e comparados com exames seqüenciais até 30 meses de acompanhamento. Anemia, eosinofilia e bilirrubinas e aminotransferases elevadas normalizaram-se, na maioria, até os três meses de tratamento e, hipoalbuminemia, até os seis meses, sugerindo que esses achados sejam bons parâmetros para o monitoramento da resposta terapêutica inicial. Leucócitos periféricos, velocidade de hemossedimentação, IgG e títulos sorológicos para o Paracoccidioides brasiliensis estavam elevados e normalizaram-se, freqüentemente, após nove a 12 meses de tratamento, o que sugere utilidade desses exames no monitoramento de todo o tratamento e enfatiza a necessidade de curso terapêutico prolongado da paracoccidioidomicose na infância.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822006000500011

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.39 n.5 2006

Palavras-Chave #Paracoccidioidomicose #Criança #Seguimento de exames laboratoriais
Tipo

journal article