Da renovação do trabalho: o futuro por organizar


Autoria(s): Coelho, João Vasco
Data(s)

26/05/2014

26/05/2014

2012

Resumo

As mutações do universo do trabalho, iniciadas na década de 1970, e, em grande medida, ainda em curso, têm, de algum modo, gerado mais dissenso do que consenso. O trabalho tem hoje, certamente, uma configuração distinta do trabalho existente há três décadas atrás. A mudança é, sobretudo, qualitativa, e não concorre, pensamos, para a noção do fim do trabalho como medida de valor. A classe trabalhadora é hoje mais complexa, heterogénea e fragmentada, distinta da que predominou nos anos de apogeu do taylorismo e do fordismo. Da mudança decorre, na verdade, uma nova anatomia do trabalho; trata-se de um tropismo que se concretiza não propriamente de uma desconstrução do trabalho enquanto categoria sociológica-chave para a compreensão da realidade material de grupos e indivíduos, ou de uma inflexão próxima de um fim determinado pelos avanços tecnológicos e científicos dos meios de produção, mas sim da emergência de um trabalho polissémico, no mosaico de formas que lhe pode actualmente dar expressão.

Identificador

Coelho, J.V. (2012), DA RENOVAÇÃO DO TRABALHO: O FUTURO POR ORGANIZAR, Organizações e Trabalho, nº 37/38, APSIOT, pp. 61-72

0871-4835

http://hdl.handle.net/10362/12132

Idioma(s)

por

Publicador

APSIOT

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Identificação e experiência subjectiva do trabalho #Identidade profissional #Transitoriedade #Mudança social #Trabalho
Tipo

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