Alcácer-Quibir. Uma obra têxtil de Paula Rego na década de 1960
Data(s) |
09/05/2014
09/05/2014
01/05/2013
|
---|---|
Resumo |
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História de Arte Contemporânea Que políticas se inscrevem na análise da realização, receção e história da Tapeçaria Alcácer-‐Quibir de Paula Rego? Quer no âmbito da produção artística nacional, quer internacional, da Europa e Estados Unidos na década de 1960, multiplicam-‐se as abordagens à arte têxtil, patente no fazer de muitos artistas que interrogam as barreiras, convenções e estatutos dos objetos artísticos. Elissa Auther, examinando a história da arte têxtil nos Estados Unidas da América, analisa a forma como o poder simbólico do têxtil, paradoxalmente gerado pela sua subordinação na História da Arte a associações profundamente enraizadas com a utilidade e o artesanato, contribuiu, no contexto da arte dos anos 1960 e 1970, para o alargamento das fronteiras conceptuais das definições institucionalizadas das práticas artísticas. Propomos olhar para Tapeçaria Alcácer-‐Quibir questionando a possibilidade de que ela se poderá inscrever num debate sobre o estatuto dos labores tradicionalmente femininos. A Tapeçaria de Paula Rego evidencia uma crítica política contra a guerra na técnica laboriosa do bordado e do aplique, um esplendor de sabor vernacular, surgindo como experiência artística marginal no âmbito do notável percurso que esta artista desenvolveu, nos anos 1960 e 1970, em torno de uma exploração plástica e poética da técnica da colagem, com muita atenção e apoio da crítica especializada e dos pares, em Portugal. |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10362/12083 201049740 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Têxtil #Decorativo #Vanguarda #Política #Género |
Tipo |
masterThesis |